Histórico

A Paróquia Santo André, foi desmembrada da Paróquia Nossa Senhora Imaculada Conceição, fundada em 20 de junho de 1971, tem como padroeiro o Apóstolo André, santo que a Igreja celebra sua memória no dia 30 de novembro, data de seu martírio. No dia 30 de novembro de 2014, Dom Redovino Rizzardo elevou à qualidade de paróquia, nomeando o primeiro pároco, o Padre Otair Nicoletti. A equipe de Coordenação do Conselho Comunitário de Pastoral - CCP está formada pelas seguintes pessoas: Coordenação: Laudelino Vieira, Paulo Crippa; Assuntos Econômicos: José Zanetti, Valter Claudino; Secretaria: Marcus Henrique e Naiara Andrade.

quarta-feira, 16 de maio de 2012

MENSAGEM: A VIRTUDE ESQUECIDA

Conta-se que, na China antiga, um príncipe da região norte do país estava às vésperas de ser coroado Imperador, mas, de acordo com a lei, ele deveria se casar. Sabendo disso, ele resolveu fazer uma disputa entre as moças da corte ou quem quer que se achasse digna de sua proposta.
No dia seguinte, o príncipe anunciou que receberia, numa celebração especial, todas as pretendentes e lançaria um desafio.
Uma velha senhora, serva do palácio há muitos anos, ouvindo os comentários sobre os preparativos, sentiu tristeza, pois sabia que sua jovem filha nutria um sentimento de profundo amor pelo príncipe.
Ao chegar em casa e relatar o fato à jovem, espantou-se ao saber que ela pretendia ir à celebração, e indagou incrédula:
- Minha filha, o que você fará lá? Estarão presentes todas as mais belas e ricas moças da corte.
A filha respondeu:
- Querida mãe, eu sei que jamais serei a escolhida, mas é minha oportunidade de ficar pelo menos alguns momentos perto do príncipe, isto já me fará feliz.
À noite, a jovem chegou ao palácio. Lá estavam todas as mais belas moças, com as mais belas roupas, jóias e com as mais determinadas intenções.
Então, o príncipe anunciou o desafio:
- Darei a cada uma de vocês uma semente. Aquela que dentro de seis meses me trouxer a mais bela flor, será escolhida minha esposa e futura imperatriz da China.
O tempo passou e a doce jovem, como não tinha muita habilidade nas artes da jardinagem, cuidava com muita paciência e ternura da sua semente, pois sabia que se a beleza da flor surgisse na mesma extensão de seu amor, ela não precisaria se preocupar com o resultado. Passaram-se três meses e nada surgiu. Dia após dia, ela sentia cada vez mais longe o seu sonho, mas cada vez mais profundo o seu amor.
Os seis meses se passaram e nada havia brotado. Consciente do seu esforço e dedicação, a moça comunicou a sua mãe que, independente das circunstâncias, retornaria ao palácio, na data e hora combinada, nem que fosse só para ver o príncipe.
Na hora marcada, estava lá com seu vaso vazio, bem como todas as outras pretendentes, cada uma com uma flor mais bela do que a outra, das mais variadas formas e cores. Ela estava admirada, nunca havia presenciado tão bela cena.
Finalmente chega o momento esperado e o príncipe observa cada uma das pretendentes com muito cuidado e atenção. Após passar por todas, uma a uma, ele anuncia o resultado e indica a bela jovem como sua futura esposa. As pessoas presentes tiveram as mais inesperadas reações. Ninguém compreendeu porque ele havia escolhido justamente aquela que nada havia cultivado. Então, calmamente o príncipe esclareceu:
- Esta jovem foi a única que cultivou a flor que a tornou digna de ser uma Imperatriz, a flor da honestidade, pois todas as sementes que entreguei eram estéreis.

A flor da honestidade
Possivelmente nos dias de hoje, a virtude da honestidade, não é muito cultivada. Ligada a esta está o valor da verdade… ser honesto e verdadeiro significa dar a cara por aquilo que se é e pelas coisas que se fazem. Falsificar, enganar, aparentar ser, acaba por tornar as pessoas incoerentes consigo mesmas e com os outros, a querem ser o que não são, a viver por interesse. E descobrem, no final, que por ali não é o caminho… e poderá ser tarde demais. Embora em algumas situações possa ser difícil, apostemos na verdade e na honestidade; não enganemos ninguém, de pouco nos adiantará e depois como ficará a nossa consciência?

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