Histórico

A Paróquia Santo André, foi desmembrada da Paróquia Nossa Senhora Imaculada Conceição, fundada em 20 de junho de 1971, tem como padroeiro o Apóstolo André, santo que a Igreja celebra sua memória no dia 30 de novembro, data de seu martírio. No dia 30 de novembro de 2014, Dom Redovino Rizzardo elevou à qualidade de paróquia, nomeando o primeiro pároco, o Padre Otair Nicoletti. A equipe de Coordenação do Conselho Comunitário de Pastoral - CCP está formada pelas seguintes pessoas: Coordenação: Laudelino Vieira, Paulo Crippa; Assuntos Econômicos: José Zanetti, Valter Claudino; Secretaria: Marcus Henrique e Naiara Andrade.

sexta-feira, 17 de agosto de 2012

ARTIGOS: IMPRESSÕES DE UMA VIAGEM*

* Dom Redovino Rizzardo, bispo de Dourados

No dia 29 de junho, Dom Alberto Först festejou o 60º aniversário de sua ordenação presbiteral. Dos 86 anos de vida que completará no dia 26 de novembro, 55 foram dedicados ao Brasil, 25 deles na Diocese de Dourados. Nascido em 1926, em Gunzemdorf, na Alemanha, em 1939 ingressou na Ordem dos Carmelitas. Ao completar 18 anos, em 1944, quase no final da 2ª Guerra Mundial, juntamente com centenas de outros seminaristas, entre os quais o próprio Joseph Ratzinger – o futuro Papa Bento XVI –, foi obrigado a interromper os estudos e integrar as tropas alemãs. Enviado para a França, acabou preso pelos americanos. Com a vitória das forças aliadas no dia 7 de maio de 1945, o jovem soldado foi libertado e pôde reiniciar a caminhada vocacional.
Ordenou-se sacerdote aos 25 anos, no dia 29 de junho de 1952. Dois anos após, no dia 19 de março de 1954, optou pela vida missionária e partiu para o Brasil. A 7 de abril, chegou a Paranavaí, onde permaneceu por 30 anos, dedicando-se com zelo e resultados  satisfatórios a inúmeras atividades pastorais, formativas e sociais.
Em 1984, foi enviado para Dourados, a fim de preparar a criação da Paróquia Bom Jesus, assumida pela Ordem Carmelitana no ano seguinte. No dia 6 de julho de 1988, foi eleito bispo coadjutor de Dom Teodardo Leitz. Sua sagração episcopal – a única até hoje ocorrida em Dourados – foi realizada na Escola Imaculada Conceição, no dia 7 de setembro do mesmo ano. No dia 12 de maio de 1990, ao completar 75 anos, Dom Teodardo confiou os destinos da Diocese a Dom Alberto, que a dirigiu por quase 12 anos, até o dia 5 de dezembro de 2001. Em fevereiro de 2009, por problemas de saúde, regressou definitivamente à Alemanha.
A celebração festiva do aniversário de sua ordenação sacerdotal ocorreu no domingo, dia 1º de julho, e contou com a presença de amigos, parentes, confrades e representantes da Diocese de Dourados – um grupo formado por oito padres, um diácono e o abaixo assinado.
O que me impressionou nesta rápida viagem à Europa, não foi apenas a emoção de Dom Alberto ante o carinho demonstrado por uma Diocese que jamais poderá esquecê-lo, mas, sobretudo, a situação social, econômica, cultural e religiosa da Alemanha, totalmente diferente da que ele deixou em 1954. Apesar de ter sido arrasada por duas guerras mundiais ao longo do século XX e da crise econômica que o século XXI reservou para a maior parte dos países europeus, ela goza de um desenvolvimento social e econômico invejável. Não por nada é meta de uma multidão de migrantes – inclusive do Brasil – que para lá se dirigem em busca de uma subsistência e de um conforto que não conseguem em suas pátrias.
Em certo sentido, a Alemanha parece possuir e oferecer tudo o que uma população pode desejar em matéria de emprego, moradia, escolas, hospitais, estradas, asilos, transportes, comunicações, lazer e até mesmo de meio-ambiente, como são os jardins, as praças e o reflorestamento. Nada parece faltar...
Assim seria se não acontecesse que, quanto mais se tem, mais aumentam as necessidades e maior é a carência que se sente. O simples acúmulo de bens – inclusive culturais – não satisfaz um coração feito para o infinito. Nesse sentido, talvez a Alemanha seja o exemplo do que sucede quando se tenta preencher a falta de Deus com a busca desenfreada de paliativos: igrejas convertidas em bares e restaurantes; mosteiros e conventos vazios; creches e escolas transformadas em asilos para idosos; desestruturação familiar; incremento do suicídio entre os jovens; diminuição do número de candidatos à vida eclesiástica; ressurgimento do movimento punk; fortalecimento do nazismo; redução da taxa de natalidade; presença cada vez maior de muçulmanos: eis algumas das preocupações do povo diante do futuro que se aproxima.
Para a primeira-ministra, Ângela Merkel, porém, «o que assusta não é o crescimento e a força dos muçulmanos, mas a diminuição e a inércia dos cristãos». Para outro alemão, o Papa Bento XVI, se bem conduzidas, as crises purificam as pessoas das escórias que lhes corrompem a identidade. Elas levam o homem ao seu DNA, que é ser imagem de Deus/Amor. Quanto mais seu amor for verdadeiro, maior será a sua identidade, mais completa a sua felicidade e mais eficaz a sua ação por um mundo melhor.

ENTREVISTA: TRABALHAR PARA DESCANSAR

O padre jesuíta Vasco Pinto Magalhães, autor de diversas obras de espiritualidade, considera um erro limitar o número de feriados ou dias de férias para procurar aumentar a produção dos trabalhadores
Tempo livre, tempo de descanso, no comum, férias. O tempo dilatado onde os ponteiros do relógio devem parar para que o equilíbrio seja restabelecido. Um novo fôlego que pode levar à contemplação, criatividade, procura de Deus ou simplesmente ao encontro com o outro. Vasco Pinto Magalhães, sacerdote jesuíta, aborda estes e outros temas, antecipando ainda o seu novo livro, ‘Só avança quem descansa’.
Agência Ecclesia (AE) – Falar em férias implica falar em descanso. Descanso em Deus ou descanso para Deus?
Vasco Pinto Magalhães (VPM) – As duas coisas. Este é um tema de que gosto muito de falar, porque não é nada um tema lateral. Às vezes pensa-se que se descansa para trabalhar, mas eu penso que devíamos trabalhar para descansar. Aliás, acabo agora de escrever um livro, que ainda não está publicado, que tem o título ‘Só avança quem descansa’.
O tempo de férias pode ser muito ambíguo, porque é uma paragem no trabalho que às vezes visa mais o descanso físico e psicológico do que o descanso espiritual. O que nos descansa é o equilíbrio, a boa consciência e não se pode descansar uma parte sem a outra. Muitas vezes não se descansa nada nas férias porque se está cheio de pressa de fazer coisas e depois é um engano, porque a pressa e o medo ou ansiedade tiram-nos qualquer descanso!

AE – Por isso as férias têm de trazer a calma e a serenidade?
VPM – Sim, e portanto não implicam ter de passar por muitos locais extraordinários - que ajudam, porque somos corporais -, mas trata-se mais de uma atitude interior. Estar descansado é estar em paz, em paz consigo mesmo, em paz com os outros: às vezes pode estar-se descansado com muito trabalho.

AE – Nas férias há o convite a cada cristão de descansar em Deus. Há esta consciência da presença de Deus?
VPM – O cristão deveria estar sempre consciente da presença de Deus para viver descansado. Descansar é um treino para o descanso eterno, que é o céu, e esse é o nosso objetivo na vida. O nosso objetivo não é trabalhar, mas sim trabalhar para estar cada vez mais descansado, mais equilibrado, mais saudável, mais em Deus.
Acredito que aquilo que mais nos descansa é uma relação saudável com outra pessoa, o sentir-se amado, o poder ser eu perante uma pessoa sem ter de me estar a defender, a mascarar ou a arranjar conversa, e isso é o que acontece com Deus!

AE – Então o próprio “encontro com o outro” deve ser um momento de descanso?
VPM – Estou convencido que é isso o que mais descansa, assim como a boa consciência, o ter um sentido para a vida. São essas coisas que equilibram e integram, senão há uma grande agitação interior que se torna desgaste. O trabalho, por exemplo, desgasta porque trabalhamos mal, à pressa, em intensidade, horas em quantidade e não em qualidade, sob pressão! O trabalho de que eu gosto e pelo qual sou reconhecido, esse não me cansa!

AE – Deus também descansou ao 7.º dia. No evangelho de Marcos, Jesus convoca: “Vinde comigo para um lugar isolado e descansai um pouco”. Este é o verdadeiro convite para as férias?
VPM – Exatamente e é uma coisa tão bonita! Claro que arranjar um espaço bonito para as férias é equilibrante, mas agora imagine-se que estou cheio de problemas por dentro: por mais bonito que seja o lugar, um passeio à beira mar ou uma serra bonita, se eu estiver cheio de pressa não descanso!
Se eu não estiver inteiro, que é uma das boas maneiras de descansar, então é porque estou dividido. O evangelho também fala nisso: “Marta! Marta! Estás dividida!”. Há coisas que criam ambiente e, como somos corporais, temos de criar o ambiente certo, uma coisa bonita, um bom livro que me faz encontrar comigo próprio, com a minha história, que me liga a cabeça e o coração. Tudo aquilo que integra a pessoa e relaciona bem faz descansar.

AE – Qual a melhor atitude para partir para férias?
VPM – Primeiro que tudo, saber o que eu quero fazer, marcar prioridades e sobretudo não entrar em competição nem em consumismos, mas realmente aproveitar bem todos os bocadinhos para se encontrar consigo mesmo. E ao encontrar-me comigo mesmo encontro-me com Deus, no sentido de me encontrar com o amor, porque Deus é amor!

AE – Há vários sítios para onde podemos ir nas férias: na praia, no campo, nas peregrinações ou em viagem…
VPM – Sim, todos servem para encontrar Deus, basta estar inteiro, ter ultrapassado a mentalidade do negócio, da pressa. Porque se estou na ânsia das fotografias, de riscar este museu e o outro e correr para ver mais este ou aquele monumento, então não descanso. Tem de se acabar com esse sufoco, apreender aquilo a que os antigos chamavam ócio, que não é estar sem fazer nada, mas sim estar contemplativo.
Aqui chega-se à importância do tempo livre, se for tempo de liberdade. Nos anos 60 chegávamos ao lazer e tempo livre mas, depois, estes foram esgotados pelo consumismo e pela competição. Uma pessoa pensa que é mais feliz se tiver muito dinheiro, se fizer muitas viagens e muita coisa, o que a leva a desintegrar-se e espalhar-se por várias coisas.

AE – As férias são, por isso, uma quebra na rotina e nos tempos ritmados de pressa e horários.
VPM – Sim, põe-me equilibrado, num equilíbrio dinâmico. Para um cristão, que descansa em Deus, equilíbrio não é ataraxia dos gregos ou nirvana hindu, isso seria realmente parar tudo e nem pensar em nada – o que às vezes ajuda, até um bocadinho de yoga podia ajudar.
Há pessoas para quem o descanso é uma correria: andar quilómetros ou ver os filmes todos que perderam. Então, tudo é transformado em ansiedade.
Eu dizia que o equilíbrio é dinâmico, não é uma paragem no sentido de “não me vou mexer”, ou “vou dormir”. Pode ser um engano, por exemplo, um retiro espiritual que pode ser um grande descanso ou uma grande ansiedade, se houver grandes decisões a tomar, não me situei no amor ou no sentido da vida.

AE – É nas férias que encontramos momentos de fraternidade, a família, os amigos de sempre e os que estão mais longe. Esta é outra forma de descanso?
VPM – Sim, porque no tempo de trabalho, infelizmente, as pessoas não têm tempo para ser gente, não têm tempo para a relação, não há tempo para as coisas mais básicas, comem à pressa, dormem à pressa, falam à pressa, não ouvem…
Depois há desgaste, claro, mas também é verdade que cada um tem tempo para aquilo que quer, só que às vezes temos as prioridades mal arrumadas; se eu quero mesmo uma coisa então tenho tempo para ela!

AE – Que prioridades mal arrumadas são essas? O que é que não nos deixa partir para férias?
VPM – A ansiedade interior e a pressa, mas as principais causas são as atitudes interiores. Claro que um mal de saúde ou uma doença grave na família nos causa preocupação, mas não significa que nos tire a atitude de estar equilibrado, descansado. Santo Agostinho dizia que “a paz é a tranquilidade na ordem” e o descanso é a mesma coisa.

AE – O tempo de descanso é também uma paragem para ver e contemplar a beleza e a beleza na fé?
VPM – Sim, esse é um tema importante. A beleza descansa muito, desde a beleza natural, a beleza das ações à beleza do pensamento criativo…
A beleza também é ordem, é o esplendor do ser, o esplendor da conjugação de todos os aspetos que me fazem levar ao êxtase, à contemplação. Hoje somos pouco contemplativos, vemos muitas coisas mas não entramos nelas. Uma coisa é olhar para o mar ou olhar do alto de uma montanha, outra coisa é “entrar” na paisagem, para que possa fazer parte de mim. Senão somos todos um pouco “voyeurs”: cheguei, vi e parti mas nada fica, não há tempo para entrar na realidade.

AE – Faz falta termos tempo para contemplar, ver e sentir?
VPM – Exatamente. O livrinho de que falei, que estou a escrever, começou como um ensaio com o título “gestão do tempo”. Realmente não somos educados para gerir o tempo. O tempo livre é uma coisa que fica para as sobras ou para os intervalos; ora acho que tem de ser o contrário. O dia forte tem de ser o domingo, descansar para depois trabalhar.

AE – Essa falta de tempo leva à falta de fé?
VPM – Leva ou então leva a uma fé angustiada que cansa muito, também. Como é que se tem tempo para Deus? Uma vez ouvi dizer que “rezar é perder tempo com Deus” e é tão bonito isto, perder tempo, que não o é, é ganhar tempo. As pessoas não valorizam tudo aquilo que não está a ser economizado ou não tem sucesso económico. Não valorizam o gratuito, o tempo em si, o próprio viver.

AE – As férias podem ser a oportunidade para essa busca?
VPM – Eu penso que devia ser isso mesmo, encontrar esse espaço onde eu me torno mais eu e eu; onde sou eu nas relações, na comunhão, mas também com tempos para estar só. É também importante a conversa interior, tranquilamente comigo próprio, para me autoconhecer e me pacificar. Ao equilibrar a respiração, equilibro o pensamento e ele começa a lidar bem com o coração.

AE – Há vários tipos de férias, aqui falávamos de férias associadas ao verão, que trazem uma luz e um calor diferentes, que nos transformam.
VPM – Para nós latinos, sobretudo… Nos países nórdicos, por exemplo, fazem férias de inverno para poder ir para a neve, que é outro tipo de férias, de experiências, de passar o tempo, de descansar. Mas o segredo está na atitude.
Claro que a mim me ajuda imenso o calor, gosto muito de praia, de montanha, mas também de uma varanda, um prato de percebes e o mar à vista… (risos)

AE – São coisas como essas, simples, que temos de trazer para as férias?
VPM – Sim, a boa companhia de um livro ou de um pensamento que me envolve, de uma paisagem que me alarga o coração, que me faz não sentir sem sentido. Há pessoas que não conseguem descansar porque a sua própria vida não tem sentido, é uma correria. Criámos uma sociedade de stress, muito deprimida, e por isso vive em descansos, curas de sono, pastilhas e tudo mais… Tudo porque nos satisfazemos pela quantidade e não pela qualidade.

AE – O tempo livre podia ser a solução para deixar muitas caixas de comprimidos?
VPM – Exato, por isso é que eu acho que nós precisamos de feriados, de férias… Quanto mais feriados, melhor trabalhamos, ao contrário do que se pensa. Julgar que por estar mais horas no trabalho se trabalha melhor é um erro. Há muita coisa acumulada e por isso é que há pessoas que quando entram de férias, na primeira semana, têm de parar a “onda” que as persegue.
É bom trabalhar para ir de férias, sem ver o trabalho só como o que é produtivo ou negócio. Rezar também é uma forma de trabalho, relacionar-se com os outros é outra forma. O desgaste físico é muito relativo.
Por exemplo, uma coisa que me descansa muito é mexer no barro, mas gera-me também tensão. Estou sempre à espera de ter tempo para moldar, fazer alguma coisa de novo e sinto a tensão criativa do que vai sair ou da concretização de uma imagem. Mas depois dá-me a sensação de descanso, que me equilibra, por algo que criei.

AE – Moldar o barro é um exemplo do que faz nas férias. Que outras coisas deixa para fazer em tempo de descanso?
VPM – Guardo livros que não tive tempo para ler, conversas e alguns tempos de comunicação com a natureza que, no dia a dia, se tornam impossíveis. Predisponho-me também a viajar, principalmente quando são destinos que me preenchem vazios, tempos de conhecimento e maior ligação ao mundo. Estes espaços e momentos que me humanizam são o mais necessário nas férias.
São férias com afetos, os afetos não fazem férias… E também é preciso equilibrá-los porque andam deprimidos ou exaltados e é preciso vê-los como um todo a caminho de uma plenitude. Esta plenitude vem com a comunhão, maior comunhão comigo próprio e melhor com os outros.

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

MENSAGEM: A ÁRVORE DOS MEUS AMIGOS

Existem pessoas em nossas vidas que nos deixam felizes pelo simples fato de terem cruzado o nosso caminho. Algumas percorrem ao nosso lado, vendo muitas luas passarem, mas outras apenas vemos entre um passo e outro.
A todas elas chamamos de amigos. Há muitos tipos de amigos. Talvez cada folha de uma árvore caracterize um deles. O primeiro que nasce do broto é o amigo pai e mãe. Mostram o que é ter vida. Depois vem o amigo irmão, com quem dividimos o nosso espaço para que ele floresça como nós. Passamos a conhecer toda a família de folhas, a qual respeitamos e desejamos o bem.
Mas o destino nos apresenta outros amigos, os quais não sabíamos que iam cruzar o nosso caminho. Muitos desses denominados amigos do peito, do coração. São sinceros, são verdadeiros e nos trazem muitas alegrias.
Mas também há aqueles amigos por um tempo, talvez umas férias ou mesmo um dia ou uma hora. Esses costumam colocar muitos sorrisos na nossa face, durante o tempo que estamos pertos.
Falando em perto, não podemos esquecer dos amigos distantes. Aqueles que ficam nas pontas dos galhos, mas que quando o vento sopra, sempre aparecem novamente entre uma folha e outra.
O tempo passa, o verão se vai, o outono se aproxima, e perdemos algumas de nossas folhas.
Algumas nascem num outro verão e outras permanecem por muitas estações. Mas o que nos deixa mais feliz é que os que caíram continuam por perto, continuam alimentando a nossa raiz com alegria através das lembranças de momentos maravilhosos enquanto cruzavam o nosso caminho.
Desejo a você, folha de, minha árvore. Paz, Amor, Saúde, Sucesso, Prosperidade.
Hoje e sempre . . . Simplesmente por que: Cada pessoa que passa em nossa vida é única. Sempre deixa um pouco de si e leva um pouco de nós.
Esta é a maior responsabilidade de nossa vida e a prova evidente de que duas almas não se encontram por acaso.

NOTÍCIAS: PADRE MARCOS ROBERTO PEREIRA SILVA, 4 ANOS DE SERVIÇO SACERDOTAL

Marcos Roberto Pereira Silva, douradense, nascido em 23/03/1982, filhos de José Pereira Silva e Cecilia Silva, seus irmãos Célia Adriani, Selma Renata e Matheus Vinicius. Após concluir os estudos obrigatórios em Campo Grande, ter realizado o estágio pastoral na Amazônia e exercido o diaconato na Paróquia Rainha dos Apóstolos em Dourados, no dia 16 de agosto de 2008, pela imposição das mãos de Dom Redovido Rizzardo foi ordenado sacerdote na Catedral Diocesana Imaculada Conceição. O lema escolhido para sua ordenação: “Eu não tenho nem ouro nem prata, mas o que tenho eu lhe dou” (At. 3,6)
A primeira missa que Padre Marcos presidiu foi na Igreja Santo André, no outro dia de sua ordenação, no domingo de manhã, 17 de agosto. A comunidade escolhida em razão de seu vínculo familiar e pastoral.  Comunidade Santo André pertence à paróquia Nossa Senhora Imaculada Conceição - Catedral.
O primeiro trabalho como padre foi em Caarapó, como vigário paroquial, transferido posteriormente para Anaurilândia, nesta paróquia já exerce a função de pároco. Desde o dia 05 de novembro de 2011 está na Paróquia Santa Teresinha em Dourados, como pároco. 
A Comunidade Santo André, comunidade esta, quando Padre Marcos era criança e adolescente auxiliou os seus pais na sua educação da fé, parabeniza pelos 4 anos de sacerdócio.





quarta-feira, 15 de agosto de 2012

NOTÍCIAS: PRIMEIROS DIÁCONOS DA DIOCESE COMPLETAM 14 ANOS

Alceu de Aguiar Quadros, ordenado Diácono no dia 15 de agosto de 1998, juntamente com Nilson Domingos e Argemiro Corrêa Dias (in memorian) na Catedral de Dourados, pelo bispo diocesano Dom Alberto Först (hoje bispo emérito). Com eles, a Diocese de Dourados implantava o diaconato permanente.

Diácono Alceu de Aguiar Quadros (foto) nasceu em 22/11/1955, morou no bairro Santo André, foi um dos primeiros coordenadores do grupo de jovens, o JUSAN. Casou-se com Maria Solange Brito Quadros, no dia 27/10/1979, na igreja Santo André. Participam da Comunidade Neo-catecumenato, têm quatro filhos, Camila, Claudia, Josué e Sara.
Mais tarde começou a participar da matriz, quando foi chamado por Deus, através do bispo Dom Alberto Först, a ser um Diácono Permanente, um ministério conferido ao homem casado.
Hoje exerce a função de juiz auditor e notário da Câmara Eclesiástica Diocesana de Dourados.

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

NOTÍCIAS: PADRE RUBENS, COMPLETA 8 ANOS DE PADRE

Padre Rubens José dos Santos, nasceu na cidade de Ivaté, região noroeste do Paraná, no dia 19/02/1975. Em 1978 seus pais mudaram-se para Eldorado-MS onde lá cresceu e completou sua juventude.
No ano 1997 ingressou no Seminário Menor Sagrado Coração de Jesus em Dourados/MS. No ano seguinte foi para o Seminário Maior Maria Mãe da Igreja em Campo Grande/MS onde permaneceu até terminar a preparação (Filosofia e Teologia) para o Sacerdócio no ano 2003. No dia 12 de Dezembro de 2003 foi ordenado Diácono Transitório juntamente com o Pe. Márcio Bogaz na Catedral de Dourados por Dom Redovino Rizzardo. Em janeiro de 2004 foi fazer uma experiência na Fazenda da Esperança em Guaratinguetá/SP, por dois meses. No dia 12 de março do mesmo ano foi designado para a Paróquia Divino Espírito Santo de Ponta Porã/MS, para trabalhar com o Pe. Junior Caetano, o qual na época exercia a função de pároco daquela Paróquia.
No dia 14 de agosto de 2004 foi ordenado presbítero na cidade de Eldorado/MS, pela imposição das mãos do bispo Dom Redovino. Após ser ordenado voltou a Paróquia Divino Espírito Santo de Ponta Porã/MS, dessa vez como Vigário Paroquial.
Em fevereiro de 2005 assume a Paróquia Nossa Senhora Aparecida de Aral Moreira/MS, sendo essa a primeira paróquia como Pároco, foi transferido no ano seguinte para Dourados/MS, como vigário da Paróquia São João Batista no grande Água Boa. E, em janeiro de 2007 assume a Catedral de Dourados, onde está até os dias de hoje e exercendo a função de Cura Pároco. A paróquia Nossa Senhora Imaculada Conceição é formada pelas comunidades Matriz e Santo André.
Em abril deste ano, 09, recebe da Câmara de Vereadores o Título de Cidadão Douradense, pelos relevantes serviços prestados a cidade de Dourados.
Com a transformação da forania de Dourados, em duas foranias: a Leste e Oeste, padre Rubens é escolhido como padre forâneo, responsável pela Forania Oeste de Dourados


O Padre... para refletir
Ele, coitado, é alvo de todos os olhares, de todas as apreciações, de todos os conceitos, fantasias, imaginações e mexericos…
Se o padre é gordo, criticam-no por isso; se é magro, também; se é velho, querem-no jovem; se é jovem, querem-no de mais idade e experiência; se é alegre e brincalhão, querem-no sério e sisudo; se é feio, não lhes agrada; se é simpático, atraente e cativante, resmungam; este padre é um perigo…; se é misericordioso e acolhedor para com aqueles que deram um passo errado na vida, resmungam; este padre é um devasso porque acolhe os pecadores e malfeitores; se fuma, é tipo cheio de vício; se não fuma, não é homem; se canta mal, dizem que estragou a voz nas farras e bebedeiras.
Se é tranquilo, dizem: este padre é um molengão; se é ativo e empreendedor, não passa de um cabeça de vento; se é generoso em dar esmola, é um mão larga com o dinheiro das espórtulas; se é parcimonioso, gritam: que padre pão duro; se sai à rua, gosta de passear; se fica sempre em casa, dizem que é insociável, orgulhoso, cheio de si ou bicho do mato; se anda em companhia dos pobres, os ricos se queixam; se anda com os ricos, os pobres é que reclamam.
Se trata mais com as senhoras, é logo alvo de maledicência; se prefere as crianças, dele falam os adultos; se toca violino, piano, acordeon ou qualquer instrumento musical, é padre mundano, moderno, liberal, dissipado, “bossa nova”; se não toca, é cabeçudo, tapado, bobo; se escreve em jornais e revista, é metido a jornalista e a escritor; se não escreve nada, é um ignorante, incapaz.
Quando fala dez minuto a mais, comeu a agulha do taca disco; quando fala alto, grita; quando fala tom normal, ninguém ouve; quando visita um amigo, nunca está na igreja; se fica na igreja, não visita ninguém; quando pede donativo, é avarento; quando não promove festa, não tem dinâmica; quando é pontual nas cerimônias, é escravo do horário; quando atrasa um pouco, sacrifica a comunidade; se quer reformar a igreja, é esbanjador de dinheiro; quando velho, está na hora de aposentar-se; quando morre, ninguém o poderia substituir.
Ainda bem que também o “Cristo” foi incompreendido.

TEATRO: AMOR: NÃO HÁ DINHEIRO QUE COMPRE

Autora: Sandra Cristina Praconi Bordin
PERSONAGENS: NARRADOR; JOSÉ (PAI); JOANA (MÃE); RICARDO (FILHO) - NO SOM DA PESADA (15 anos); ELIANE (FILHA) - CELULAR (13 anos); JUNIOR (FILHO) - COMPUTADOR/ Internet (8 anos)

Cenário – que pareça uma sala, que tenha TV, Computador no quarto, aparelho de som em outro quarto, celular, pode ser feitos de isopor, ou utilizar os de verdade.

Observação (é importante, mostrar cada integrante da família ilhado no seu mundo, e também fazer o som de cada aparelho funcionando, mesmo que esteja gravado em um cd).

NARRADOR – Depois de mais um dia de trabalho, José só deseja chegar em sua casa, para descansar e ter o carinho e a companhia de sua família.
Ao abrir a porta encontra sua esposa Joana na sala:
JOSÉ – Olá querida, tudo bem? – e lhe dá um beijo.
JOANA – Tudo – responde com os olhos presos na TV.
JOSÉ – Puxa! Hoje o dia foi puxado. Você não acredita o que aconteceu com Carlos! se acidentou e... (marina o interrompe)
JOANA – Querido depois você me conta, está na melhor parte da novela.
JOSÉ – Mas você não segue a novela das 8?
JOANA – Sim, e também a da 6 e a das 7. Agora deixa eu assisti minha novela.
NARRADOR – José sai meio desolado, mas tudo bem vai a procura de seus filhos.
Entra no quarto de Ricardo que está com o som ligado.
JOSÉ – OI FILHÃO! – diz ele com a voz mais alta para se fazer ouvir.
RICARDO – Oi Pai! – diz ele continuando a ouvir som e dançar.
JOSÉ – TÁ CURTINDO UM SOM, FILHO... ESTIVE PENSANDO QUE FAZ TEMPO QUE NÃO TROCAMOS UMAS IDÉIAS... EU NEM SABIA QUE VOCÊ GOSTAVA DESSE TIPO DE MUSICA... PODÍAMOS BATER UMA BOLA...
RICARDO – que pai? Não entendi nada.
JOSÉ – Se abaixar um pouco o som, dá pra você me ouvir. – diz José abaixando o som
RICARDO – Ahhh, não pai, deixa alto, essa musica é o maior barato! Depois a gente conversa. - e volta a subir o volume do som, sem perceber que deixou seu pai chateado.
JOSÉ – barato! Eu é que queria ser seu maior barato – diz José baixinho enquanto sai.
NARRADOR - José então vai para o quarto da sua princesa Eliane, as meninas são sempre mais atenciosas e carinhosas que os meninos.
JOSÉ – oi princesa, posso entrar?
ELIANE – falando no celular faz sinal para o pai entrar. Ele entra senta e espera, espera e espera...
NARRADOR - Depois de 20 minutos esperando e sem conseguir falar com a filha, José levanta e vai a procura do seu filho caçula o Junior, que tem certeza que o receberá com alegria os dois sempre brincam de lutinha, cavalinho e Junior adora as histórias que ele conta.
JOSÉ - Cadê o garotão do papai? Tenho certeza que hoje eu ganho de você numa lutinha em?
JUNIOR – sentado na frente do computador e envolvido com o jogo nem consegue responder ao pai, que insiste.
JOSÉ – Hei, filho! Vamos brincar!
JUNIOR – PAI DEPOIS, AGORA NÃO DÁ, SE NÃO EU MORRO.
JOSÉ – Mas, Junior você gostava tanto de...
(Junior envolvido com o jogo interrompe o pai dizendo – vai, vai , pega ele, agora de esquerda, toma essa seu fracote)
NARRADOR – Em matéria de brincadeira José percebe que perdeu o lugar para o computador, e desanimado segue para a cozinha onde encontra Joana, acabando de aprontar a janta.
Então José se anima, na hora do jantar, todos vão sentar a mesa e ai poderá conversar com sua família.
JOANA – Pessoal! o jantar está pronto! – e acabando de dizer isso pega seu prato e parte para sala na frente da TV.
(os filhos, também pegam o prato e estão indo cada um para seu quarto, quando José grita)
JOSÉ – CHEGA! PAREM! ISTO NÃO ESTÁ CERTO! – grita ele.
OS FILHOS – O que foi, pai?- perguntam espantados com atitude do pai.
JOANA – O que aconteceu José?Você nunca gritou assim! – diz Joana se aproximando.
JOSÉ – O que aconteceu? Vocês ainda me perguntam isso?! Será que não percebem que não somos mais uma família, nesta casa não se conversa mais! HÁ dias que tento falar com alguém, rir, chorar, brincar ou até mesmo cantar, ou fazer alguma coisa juntos e não consigo. E quando penso que na hora do jantar vamos fazer isso, cada um vai para o seu canto?! Ah, não! Assim não dá! – (José respira, toma fôlego e um pouco mais baixo continua).
Quando saio do trabalho só penso em estar com a minha família, ouvir o que cada um tem a dizer de si, do seu dia, e também falar do meu, mas eu tenho uma esposa e 3 filhos e me sinto sozinho, pior que isso me sinto desvalorizado como pessoa, pois parece que não existo. O que penso, o que sinto, sempre tem que ser deixado pra depois, para vocês, que estão sempre em primeiro lugar na minha vida... E isso não está certo... Desculpem-me pela minha explosão, mas eu não estou agüentando mais, acho que vou andar um pouco pra ver me acalmo.
JUNIOR – Pai eu penso no senhor, até comprei um presente para o dia dos pais com a minha mesada. – diz ele na sua inocência.
JOSÉ – (passando a mão na cabeça do filho diz) – O presente que eu quero meu filho, não tem dinheiro no mundo que compre – dizendo isso sai, deixando todos olhando para ele estarrecidos até que.
JUNIOR diz: Puxa o papai parece mesmo muito triste, e o pior é que esse presente que ele quer deve ser muito caro, e já gastei minha mesada com o outro, vocês podiam me ajudar a dar o presente que o papai quer. – diz ele olhando para o resto da família.
JOANA – Sim, é isso mesmo filho – diz Joana saindo do seu estado de paralisia – vamos dar ao seu pai o presente que ele quer e que ele merece.
JUNIOR – Oba! Então vai passando a grana! E tem que ser muita! Você ouviu mãe, o que o papai disse?!
ELIANE – Junior, o papai não quer presente caro. Ele quer... Quer... Amor, carinho, companheirismo, ele quer uma família. 
RICARDO – É gente, tudo que o pai disse está certo, não estamos vivendo como família eu sei mais dos meus amigos e das minhas musicas, do que sobre vocês...e o pior é que ele foi lá no meu quarto e eu nem dei lado pra ele. – diz enxugando uma lagrima,
ELIANE E JUNIOR – Eu também – caem no choro.
ELIANE – Nós é que estamos errados, e ele ainda nos pediu desculpas – chora.
JOANA – Bem crianças, eu também não fiz diferente, nem dei atenção para o seu pai, prestando atenção na novela - enxuga o rosto - e eu sou adulta não deveria agir assim, coitado deve estar se sentindo muito mal mesmo (pausa) mas o desabafo dele serve não só para nos sentir mal, mas para mudarmos, e é o que vamos fazer. Concordam?
Todos – SIM!
ELIANE – O que vamos fazer mãe?
JOANA – Vamos ser a família que ele quer, e que tenho certeza nós queremos também, vamos ser uma família que vive a alegria, o amor, a partilha, as dificuldades, as vitórias e tudo mais, mas para isso é preciso ter união e a dedicação de cada um, não vai ser fácil, pois estamos acostumados com o modo errado que vivemos, mas vamos conseguir, certo?
Todos – certo!
Joana – Muito bem, então escutem o que vamos fazer... (eles formam uma roda e fazem de conta que estão organizando e planejando a mudança para quando José chegar. Enquanto isso coloca-se um fundo musical "É PRECISO SABER VIVER" DE ROBERTO CARLOS, enquanto toca cada um já escalado vai atrás do violão, da pipoca, suco ou chá de chocolate ( pode ser só a jarra simbolizando que tem algo dentro) organiza a sala, desliga a TV.
José volta da caminhada e é recebido pela família com muito carinho, todos falando ao mesmo tempo como estão felizes que ele está de volta, pedindo desculpas, e dizendo que o ama. Até levá-lo ao sofá uns sentam no tapete aos pés dos pais.

ELIANE – Pai queremos pedir desculpas pelas nossas atitudes, e lhe dizer que vamos nos empenhar em mudar, e para isso precisamos da sua ajuda.
JOSÉ – Claro filha, mas com uma condição... (diz sério) que me ajudem a ser bom para vocês também – (sorrindo).
RICARDO – Queremos agradecer pai, porque nos fez enxergar que estávamos vivendo de forma errada. E... Pai quero dizer que pra mim o Senhor continua sendo meu herói favorito pois salvou a nossa família.
JOSÉ – (enxugando o rosto, abraça o filho e diz) – Oh meu filho! Isso é a melhor coisa que eu poderia ouvir de você, mas acho que esse herói aqui é um pouco chorão.
JOANA – Bem eu e o Junior, ficamos de dizer que você é muito importante para nós e que...
JUNIOR – Nós te amamos! – (todos se abraçam)
JUNIOR – Gostou do presente pai?
JOSÉ - Este é o melhor presente que eu poderia ganhar! O amor de vocês.
(alguém trás o violão e entrega para José que canta ou dubla "Utopia" do padre Zezinho, enquanto os personagens ficam numa cena bem familiar comendo pipoca, rindo fingindo que estão conversando, se abraçando).

domingo, 12 de agosto de 2012

NOTÍCIAS: CATEQUESE REALIZA MISSA COM CATEQUISANDOS E ENCONTRO COM OS PAIS

Missa com Catequisandos e Catequisandas
O sábado, dia 11 de agosto, foi um especial para a Pastoral da Catequese da Comunidade Santo André. Logo na manhã, às 8h30 aconteceu a Missa, na igreja, presidida pelo Padre Leão, com a participação das crianças e adolescentes, jovens que frequentam a catequese na Comunidade, juntamente com catequistas e alguns pais que esteve presente.




Encontro com os pais...
Outra atividade, aconteceu à noite, às 19h, que foi o Encontro mensal com pais, aproveitando a ocasião para prestar homenagem aos pais pelo seu dia. No inicio do encontro, um grupo de crianças, apresentou uma peça de teatro intitulada "Amor: não há dinheiro que compre", retratando um pouco a realidade das famílias nos dias de hoje, coma falta de diálogo. Em seguida o missionário leigo Carlinhos, da paróquia Sagrado Coração de Jesus continuou a reflexão sobre o tema, sob a luz da parábola da moeda perdida. No final foram sorteados alguns presentes aos pais presentes, através de sorteios e a confraternização com salgadinhos e refrigerantes.










NOTÍCIAS: ENTIDADE CEIA CELEBRA MISSA COM OS PAIS

 Na quinta-feira, às 19 horas do dia 09 de agosto, aconteceu na Entidade CEIA - Centro de Integração do Adolescente "Dom Alberto", a missa com alunos e pais foi presidida pelo pároco e Reitor do Santuário Diocesano Nossa Senhora Aparecida, Vila São Pedro, o padre Otair Nicoletti. A celebração eucarística acontece anualmente na própria entidade por duas ocasião, na semana dos dias das mães e a outra na semana do dias dos pais. A liturgia foi preparada pelos próprios professores, com ajuda na animação do grupo de canto Anjos da Luz, Comunidade Santo André.

A Entidade CEIA, criada em 1994 pelo bispo diocesano Dom Alberto Först, hoje bispo emérito, é uma entidade sem fins lucrativos, que trabalha com crianças e adolescentes (entre 7 e 17 anos), oferecendo gratuitamente uniforme, reforço escolar, cursos de artesanatos, informática, lazer, etc.,  duas refeição por período (café e almoço/janta).
A manutenção mensal só é possível com ajuda da sociedade e poder público, através de doações, promoções, convênios públicos. A administração da entidade é sob a responsabilidade de uma diretoria, presidida atualmente pelo Francisco Chamorro (Kinho).