Histórico

A Paróquia Santo André, foi desmembrada da Paróquia Nossa Senhora Imaculada Conceição, fundada em 20 de junho de 1971, tem como padroeiro o Apóstolo André, santo que a Igreja celebra sua memória no dia 30 de novembro, data de seu martírio. No dia 30 de novembro de 2014, Dom Redovino Rizzardo elevou à qualidade de paróquia, nomeando o primeiro pároco, o Padre Otair Nicoletti. A equipe de Coordenação do Conselho Comunitário de Pastoral - CCP está formada pelas seguintes pessoas: Coordenação: Laudelino Vieira, Paulo Crippa; Assuntos Econômicos: José Zanetti, Valter Claudino; Secretaria: Marcus Henrique e Naiara Andrade.

sábado, 9 de junho de 2012

REPORTAGEM: DOURADOSNEWS FAZ REPORTAGEM SOBRE "ZÉ PASSARINHO"

08/06/2012 15h46

Sergipano “Zé Passarinho” um dos baluartes do Jardim Santo André

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José Altino dos Santos, o famoso “Zé Passarinho”





Maryuska Pavão
O bairro Santo André foi criado na década de 50, o nome foi dado em homenagem ao dono das terras que se chamava ‘André Gomes Brandão’. Os primeiros habitantes começaram a chegar no inicio dos anos 1950, entre estes estavam à família de José Altino dos Santos, o famoso “Zé Passarinho” que era apaixonado por pássaros, ajudou a  construir a sede da Igreja, bem como contribuiu para a fundação do bairro.
Segundo relato de José Altinho dos Santos Filho, o também "Zé Passarinho", que herdou o nome, o apelido e a paixão pelos pássaros, o pai veio do estado de Sergipe, se casou com uma mineira e mudou para Dourados por volta do ano de 1953, na época da Colônia Agrícola Nacional de Dourados, criada pelo então presidente Getúlio Vargas.
Com quase 60 anos, a família continua morando na mesma casa, localizada na Rua Ediberto Celestino de Oliveira, antiga Rua Piauí. O patriarca da família hoje já falecido foi um dos fundadores da rua e ainda ajudou no desenvolvimento do bairro e na construção de uma das principais igrejas católicas da cidade.
José Altino Filho, o também "Zé Passarinho", em frente ao bar que o pai construiu em 1960
Segundo “Zé Passarinho”, o pai que era dono de um bar, que existe até hoje e é comando pelo irmão, durante a década de 60, alguns moradores foram até ao bispo Dom Carlos Schmitt, solicitar a criação de uma capela no bairro. Com o parecer favorável, foi solicitado pelo bispo que os moradores conseguissem um local para tal finalidade.
Com dois terrenos doados por Austrílio Ferreira de Souza, um grupo de moradores retornou ao bispo solicitando a autorização para a construção da igreja. Após o aval do bispo eles, começaram a idealizar a parte mais difícil, colocar as “mãos na massa” e levantar a capela.
Primeira Diretoria: José Altino, Moacir, Vicente, Antonio.
Durante esse período integrantes da comunidade formaram a primeira diretoria do bairro, que também trabalhava diretamente com as ações da igreja, na época apenas uma capela, e tinha como membros as seguintes pessoas: Moacir Djalma Barros, José Altino dos Santos, Tsutomia Motomia, Vicente Ferreira de Almeida, Antonio Francisco dos Santos e Romeu Martins de Almeida.
José Altinho Filho nasceu e cresceu no bairro e em relatos, conta que viu muitas vezes o pai e os outros integrantes da diretoria reunidos planejando melhorias no bairro e na igreja que ainda não tinha saído do papel. “Como era crianças me lembro das reuniões que eles realizavam, bem como das grandiosas festas que faziam, tudo era para levantar fundos e ajudar a construir a igreja, todos era muito companheiros, amigos e era uma das melhores comunidades da cidade.” disse.
Fachada da Igreja Santo André
Além das festas José Altinho Filho, contou que após alguns anos, ele já estava maior, e acompanhava o pai em visitas aos comércios, olarias e madeireiras para conseguir doações para a construção da Igreja. “Um fato curioso é que o cascalho era recolhido na beira das estradas, a cada domingo, montava-se um mutirão de homens que iam buscar de caminhão, a areia, e ela era recolhida na beira da estrada, na época buscava-se principalmente na estrada que ligava Dourados à Ponta Porã, mas foram momentos engraçados, e quando voltavam as mulheres estavam reunidas fazendo a refeição para os que estavam trabalhando na contrução.” relatou, acrescentando ainda que “toda a comunidade ajudou, adultos, jovens e crianças, posso afirmar que a nossa capela tem a ajuda de muita gente, de muitas famílias e hoje é uma realidade para todos” disse.
Em 1971, o local servia aos moradores como extensão da Escola Joaquim Murtinho, Mobral, do Clube de Mães. Neste mesmo ano mais exatamente dia 20 de junho domingo, às 16 horas o bispo Dom Teodardo Leitz presidia a primeira missa no bairro. A partir desta data, o frei Eucário Schimit atenderia a mais nova comunidade da paróquia, a Comunidade Santo André.
Zé Passarinho, mostra a rua que era para levar o nome de seu pai, hoje Rua Ediberto Celestino
Zé Passarinho relembra com grande felicidade, em tudo que foi construído pela comunidade, mas lembra principalmente do pai, o “Passarinho”, dos muitos finais de semana dedicado na construção da igreja, nas reivindicações por melhorias no bairro. “Meu pai se uniu com os moradores e todos por um mesmo ideal, com esforço e trabalho, se doaram e levantaram a igreja e boa parte do Bairro Santo André, que hoje é um lugar agradável de se viver” finalizou.
José Altino Filho contou que por volta dos anos 90 após o pai falecer, foi elaborado um projeto na Câmara de Vereadores pedindo que a rua tivesse o nome de seu pai, mas por fim não foi aceito

Fonte: http://www.douradosnews.com.br/cultura-lazer/sergipano-ze-passarinho-um-dos-baluartes-do-jd-santo-andre

sexta-feira, 8 de junho de 2012

LITURGIA: SÁBADO MARCOS 12,38-44

Mc 12,38-44 - O supérfluo ou tudo para Deus?
Preparo-me para a Leitura rezando:
Jesus Mestre, vós dissestes que a vida eterna consiste em conhecer a vós e ao Pai.
Derramai sobre nós os dons do Espírito Santo!
Que ele nos ilumine, guie e fortaleça no vosso seguimento,
porque sois o único caminho para o Pai.
Fazei-nos crescer no vosso amor, para que sejamos, como São Paulo,
testemunhas vivas do vosso Evangelho.
Com Maria,mãe, mestra e rainha dos apóstolos,
guardaremos a vossa Palavra, meditado-a em nosso coração.
Amém.


1. Leitura (Verdade)
O que diz o texto do dia?
Leio atentamente o texto do dia: Mc 12,38-44, e observo pessoas, palavras, atitudes.
Ele dizia ao povo:
- Cuidado com os mestres da Lei! Eles gostam de andar para lá e para cá, usando capas compridas, e gostam de ser cumprimentados com respeito nas praças; preferem os lugares de honra nas sinagogas e os melhores lugares nos banquetes. Exploram as viúvas e roubam os seus bens; e, para disfarçarem, fazem orações compridas. Portanto, o castigo que eles vão sofrer será pior ainda!
Jesus estava no pátio do Templo, sentado perto da caixa das ofertas, olhando com atenção as pessoas que punham dinheiro ali. Muitos ricos davam muito dinheiro. Então chegou uma viúva pobre e pôs na caixa duas moedinhas de pouco valor. Aí Jesus chamou os discípulos e disse:
- Eu afirmo a vocês que isto é verdade: esta viúva pobre deu mais do que todos. Porque os outros deram do que estava sobrando. Porém ela, que é tão pobre, deu tudo o que tinha para viver.Os ricos exibiam seu status com grandes ofertas, para serem vistos e reconhecidos pelo povo. Davam não só o que lhes sobrava, mas ainda, o fruto de sua exploração dos mais pobres. A oferta da viúva era modestíssima e não era o supérfluo. Ela "deu tudo o que tinha para viver". Por isso, sua oferta não passou despercebida a Jesus.


2. Meditação (Caminho)
O que o texto diz para mim, hoje?
Posso me questionar se as boas obras que faço têm o objetivo de buscar reconhecimento, vaidade... ou vêm de um desejo sincero do coração, desejo de justiça, porque diante de Deus somos iguais em direitos? Tudo nos vem de Deus.
Os bispos, em Aparecida afirmaram:
" Também o encontramos (Jesus) de um modo especial nos pobres, aflitos e enfermos (cf. Mt 25,37-40), que exigem nosso compromisso e nos dão testemunho de fé, paciência no sofrimento e constante luta para continuar vivendo. Quantas vezes os pobres e os que sofrem realmente nos evangelizam! No reconhecimento desta presença e proximidade e na defesa dos direitos dos excluídos encontra-se a fidelidade da Igreja a Jesus Cristo" (DAp, 257).

3.Oração (Vida)
O que o texto me leva a dizer a Deus?
Rezo, espontaneamente, e concluo com a oração do Pai Nosso.


4.Contemplação (Vida e Missão)
Qual meu novo olhar a partir da Palavra?
Como vou vivê-lo na missão?
Meu novo olhar me leva a encontrar a presença de Jesus Cristo nos mais pobres e sofredores.
"O encontro com Jesus Cristo através dos pobres é uma dimensão constitutiva de nossa fé em Jesus Cristo. Da contemplação do rosto sofredor de Cristo neles e do encontro com Ele nos aflitos e marginalizados, cuja imensa dignidade Ele mesmo nos revela, surge nossa opção por eles. A mesma união a Jesus Cristo é a que nos faz amigos dos pobres e solidários com seu destino." (DAp, 257).

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NOTÍCIAS: ROMARIA DA LEGIÃO DE MARIA EM APARECIDA

A Legião de Maria realizou no último final de semana sua Romaria Nacional a Aparecida do Norte. Segundo dados do Santuário, foram aproximadamente 120 mil pessoas de todas as regiões do Brasil.  Estiveram presentes 49.278 Legionários no sábado, e 89.456 no domingo.

Sábado – 02 de junho
A Romaria teve início no sábado, dia 02 de junho com o Ofício Cantado na Praça da Basílica Velha às 8:00 horas. Às 9:00 horas todos foram em procissão ao Morro do Cruzeiro rezando o Rosário e logo após foi dado início a Via Sacra que foi encerrada com as palavras do Pe Ivam Roberto Danhoni, Diretor Espiritual do Senatus de São Paulo e de Dom Edson de Castro Homem, Bispo responsável pela Legião de Maria no Brasil.





Às 15:00 horas todos se concentraram na Tribuna Papa Bento XVI com a apresentação de uma peça teatral produzida pelo Comitium Juvenil Nossa Senhora Rainha dos Jovens de Guarapuava, Estado do Paraná.


Em seguida às 16:00 horas, foi celebrada a Santa Missa com a presença dos Estandartes presidida por Dom Edson de Castro Homem e concelebrada pelo Padre Ivan Roberto Danhone, Diretor Espiritual do Senatus de São Paulo.


 

Ás 17:10 teve início a Procissão Luminosa na passarela em direção à Basílica Velha e às 18:00 horas o encerramento do dia em frente à Basílica Velha, com a oração do Angelus e ao som do toque dos sinos. Foi um momento maravilhoso.

 
Domingo – 03 de junho
No domingo, as atividades tiveram início às 8:00 horas com a concentração em frente à Tribuna Papa Bento XVI, com a apresentação dos Diretores Espirituais, e em seguida foi rezado o Santo Rosário.

 
Às 10:00 horas foi celebrada a Santa Missa por Dom Edson de Castro Homem, bispo auxiliar da Arquidiocese do Rio de Janeiro com a presença de todos os Legionários e Estandartes. No final da celebração, foi realizada a entrada solene de Nossa Senhora da Conceição Aparecida.

VATICANO: HOMILIA DO PAPA NO ENCERRAMENTO DO ENCONTRO MUNDIAL DAS FAMÍLIA


Venerados Irmãos,
Distintas Autoridades,
Amados irmãos e irmãs!

Grande momento de alegria e de comunhão é este que vivemos ao celebrar o Sacrifício Eucarístico, nesta manhã. Está reunida com o Sucessor de Pedro uma grande assembleia, composta por fiéis vindos de muitas nações. Nela temos uma expressiva imagem da Igreja, una e universal, fundada por Cristo e fruto da missão que Jesus, como ouvimos no Evangelho, confiou aos seus Apóstolos: «Ide, pois, fazer discípulos de todas as nações, baptizai-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo» (Mt 28, 18-19). Saúdo com afecto e gratidão o Cardeal Angelo Scola, Arcebispo de Milão, e o Cardeal Ennio Antonelli, Presidente do Pontifício Conselho para a Família, principais artífices deste VII Encontro Mundial das Famílias, bem como os seus colaboradores, os Bispos Auxiliares de Milão e todos os outros Prelados. Com prazer, saúdo todas as Autoridades presentes. E, hoje, o meu caloroso abraço vai sobretudo para vós, queridas famílias! Obrigado pela vossa participação!

Na segunda Leitura, o apóstolo Paulo recordou-nos que recebemos no Batismo o Espírito Santo, que de tal modo nos une a Cristo como irmãos e liga ao Pai como filhos, que podemos gritar: «Abba! Pai!» (cf. Rm 8, 15.17). Então foi-nos dado um gérmen de vida nova, divina, que se há-de fazer crescer até à realização definitiva na glória celeste; tornamo-nos membros da Igreja, a família de Deus, «sacrarium Trinitatis» – na expressão de Santo Ambrósio –, «um povo – como ensina o Concílio Vaticano II – unido pela unidade do Pai e do Filho e do Espírito Santo» (Const. Lumen gentium, 4). A solenidade litúrgica da Santíssima Trindade, que hoje celebramos, convida-nos a contemplar este mistério, mas impele-nos também ao compromisso de viver a comunhão com Deus e entre nós segundo o modelo da comunhão trinitária. Somos chamados a acolher e a transmitir, concordes, as verdades da fé; a viver o amor recíproco e para com todos, compartilhando alegrias e sofrimentos, aprendendo a pedir e a dar o perdão, valorizando os diversos carismas sob a guia dos Pastores. Numa palavra, está-nos confiada a tarefa de construir comunidades eclesiais que sejam cada vez mais família, capazes de refletir a beleza da Trindade e evangelizar não só com a palavra mas – diria eu – por «irradiação», com a força do amor vivido.
Não é só a Igreja que é chamada a ser imagem do Deus Uno em Três Pessoas, mas também a família fundada no matrimônio entre o homem e a mulher. No princípio, de facto, «Deus criou o ser humano à sua imagem, criou-o à imagem de Deus: Ele os criou homem e mulher. Abençoando-os, Deus disse-lhes: “Crescei e multiplicai-vos”» (Gn 1, 27-28). Deus criou o ser humano, homem e mulher, com igual dignidade, mas também com características próprias e complementares, para que os dois fossem dom um para o outro, se valorizassem reciprocamente e realizassem uma comunidade de amor e de vida. O amor é o que faz da pessoa humana a autêntica imagem da Trindade, imagem de Deus. Queridos esposos, na vivência do matrimônio, não dais qualquer coisa ou alguma actividade, mas a vida inteira. E o vosso amor é fecundo, antes de mais nada, para vós mesmos, porque desejais e realizais o bem um do outro, experimentando a alegria do receber e do dar. Depois é fecundo na procriação generosa e responsável dos filhos, na solicitude carinhosa por eles e na educação cuidadosa e sábia. Finalmente é fecundo para a sociedade, porque a vida familiar é a primeira e insubstituível escola das virtudes sociais, tais como o respeito pelas pessoas, a gratuidade, a confiança, a responsabilidade, a solidariedade, a cooperação. Queridos esposos, cuidai dos vossos filhos e, num mundo dominado pela técnica, transmiti-lhes com serenidade e confiança as razões para viver, a força da fé desvendando-lhes metas altas e servindo-lhes de apoio na fragilidade. Mas também vós, filhos, sabei manter sempre uma relação de profundo afeto e solícito cuidado com os vossos pais, e as relações entre irmãos e irmãs sejam também oportunidade para crescer no amor.
O projeto de Deus para o casal humano alcança a sua plenitude em Jesus Cristo, que elevou o matrimónio a Sacramento. Com um dom especial do Espírito Santo, queridos esposos, Cristo faz-vos participar no seu amor esponsal, tornando-vos sinal do seu amor pela Igreja: um amor fiel e total. Se souberdes acolher este dom, renovando diariamente o vosso «sim» com fé e com a força que vem da graça do Sacramento, também a vossa família viverá do amor de Deus, tomando por modelo a Sagrada Família de Nazaré. Queridas famílias, pedi muitas vezes, na oração, o auxílio da Virgem Maria e de São José, para que vos ensinem a acolher o amor de Deus como o acolheram eles. A vossa vocação não é fácil de viver, especialmente hoje, mas a realidade do amor é maravilhosa, é a única força que pode verdadeiramente transformar o universo, o mundo. Aos vossos olhos foi oferecido o testemunho de tantas famílias, que indicam os caminhos para crescer no amor: manter um relacionamento perseverante com Deus e participar na vida eclesial, cultivar o diálogo, respeitar o ponto de vista do outro, estar disponíveis para servir, ser paciente com os defeitos alheios, saber perdoar e pedir perdão, superar com inteligência e humildade os possíveis conflitos, concordar as diretrizes educacionais, estar abertos às outras famílias, atentos aos pobres, ser responsáveis na sociedade civil. Todos estes são elementos que constroem a família. Vivei-os com coragem, pois na medida em que, com o apoio da graça divina, viverdes o amor mútuo e para com todos, tornar-vos-eis um Evangelho vivo, uma verdadeira Igreja doméstica (cf. Exort. ap. Familiaris consortio, 49). Quero dedicar uma palavra também aos fiéis que, embora compartilhando os ensinamentos da Igreja sobre a família, estão marcados por experiências dolorosas de falência e separação. Sabei que o Papa e a Igreja vos apoiam na vossa fadiga. Encorajo-vos a permanecer unidos às vossas comunidades, enquanto almejo que as dioceses assumam adequadas iniciativas de acolhimento e proximidade.
No livro do Gênesis, Deus confia ao casal humano a sua criação, para que a guarde, cultive e guie de acordo com o seu plano (cf. 1, 27-28; 2, 15). Nesta indicação da Sagrada Escritura, podemos ler a missão que tem o homem e a mulher de colaborar com Deus para transformar o mundo, através do trabalho, da ciência e da técnica. O homem e a mulher são também imagem de Deus nesta obra preciosa, que devem realizar com o mesmo amor do Criador. Vemos que, nas teorias econômicas modernas, prevalece muitas vezes uma concepção utilitarista do trabalho, da produção e do mercado. Mas, o projeto de Deus e a própria experiência mostram que não é a lógica unilateral do que me é útil e do maior lucro que pode concorrer para um desenvolvimento harmonioso, o bem da família e para construir uma sociedade justa, porque traz consigo uma competição exasperada, fortes desigualdades, degradação do meio ambiente, corrida ao consumo, mal-estar nas famílias. Antes, a mentalidade utilitarista tende a estender-se também às relações interpessoais e familiares, reduzindo-as a convergências precárias de interesses individuais e minando a solidez do tecido social.
Um último elemento. O homem, enquanto imagem de Deus, é chamado também ao descanso e à festa. A narrativa da criação termina com estas palavras: «Concluída, no sétimo dia, toda a obra que tinha feito, Deus repousou, no sétimo dia, de todo o trabalho por Ele realizado. Deus abençoou o sétimo dia e santificou-o» (Gn 2, 2-3). Para nós, cristãos, o dia de festa é o Domingo, dia do Senhor, Páscoa da semana. É o dia da Igreja, assembleia convocada pelo Senhor ao redor da mesa da Palavra e do Sacrifício Eucarístico, como estamos a fazer hoje, para nos alimentar d’Ele, entrar no seu amor e viver do seu amor. É o dia do homem e dos seus valores: convivência, amizade, solidariedade, cultura, contacto com a natureza, jogo, desporto. É o dia da família, em que se há-de viver, juntos, o sentido da festa, do encontro, da partilha, também com a participação na Santa Missa. Queridas famílias, mesmo nos ritmos acelerados do nosso tempo, não percais o sentido do dia do Senhor! É como o oásis onde parar para saborear a alegria do encontro e saciar a nossa sede de Deus.
Família, trabalho, festa: três dons de Deus, três dimensões da nossa vida que se devem encontrar num equilíbrio harmonioso. Harmonizar os horários do trabalho e as exigências da família, a profissão e a paternidade e maternidade, o trabalho e a festa é importante para construir sociedades com um rosto humano. Nisto, privilegiai sempre a lógica do ser sobre a do ter: a primeira constrói, a segunda acaba por destruir. É preciso educar-se para crer, em primeiro lugar na família, no amor autêntico: o amor que vem de Deus e nos une a Ele e, por isso mesmo, «nos transforma em um Nós, que supera as nossas divisões e nos faz ser um só, até que, no fim, Deus seja “tudo em todos” (1 Cor 15, 28)» (Enc. Deus caritas est, 18). Amém.
Papa Bento XVI
Milão, Itália 03/06/2012

ARTIGOS: FICHA LIMPA PARA TODOS!

No dia 27 de abril, acessei um portal de Campo Grande e me deparei com esta manchete: «Vereador condenado por tráfico de drogas reassume vaga na Câmara de Ponta Porã». A notícia vinha “enriquecida” por inúmeros comentários de leitores, decepcionados com a forma como são tratadas a política e a justiça em nosso país: «A culpa não é do “coitado” do vereador/traficante – ou do traficante/vereador: não sei o que se encaixa melhor – mas do povo "desmiolado", faminto e pobre de cultura que ele representa. E se sair candidato, a reeleição vai ser certa de novo; cada político representa o povo que o merece». «Se fosse ladrão de galinha, ia pegar prisão perpétua. Mas como não é, já foi absolvido». A crítica mais venenosa vinha no final da lista: «Na Câmara, pelo menos, ele está no lugar certo...». 
Eu acabara de chegar de Aparecida, onde participara da Assembleia da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, ocasião em que publicamos uma mensagem ao povo brasileiro sobre as eleições municipais de outubro. Conscientes de que a fé definha se não se materializa na ação e que a política é a maneira mais excelsa de viver a caridade – de acordo com o ensinamento do Papa Paulo VI –, a CNBB não quis ficar de braços cruzados ante um evento tão importante e decisivo como é a escolha de quem deveria ter como vocação e compromisso o bem comum da coletividade. 
Em sua nota, os Bispos lembram que «as eleições municipais têm uma característica própria em relação às demais por colocar em disputa projetos que discutem os problemas mais próximos do povo: educação, saúde, segurança, trabalho, transporte, moradia, ecologia e lazer. Trata-se, por isso, de um processo eleitoral com maior participação da população, já que os candidatos são mais visíveis no cotidiano da vida dos eleitores». 
Quanto aos candidatos, a CNBB adverte que «eles precisam ter seu histórico de coerência de vida e discurso político referendados pela honestidade, competência, transparência e vontade de servir ao bem comum. Os valores éticos devem ser o farol a orientar os eleitores, em contínuo diálogo entre o poder local e suas comunidades». 
Ao entregar a mensagem à imprensa, Dom Raymundo Damasceno Assis, presidente da CNBB, acrescentou: «A política é uma das forças mais sublimes do exercício da caridade, do amor. Autêntico político é quem se coloca 24 horas por dia a serviço do bem do país, e não quem faz da política um meio de se enriquecer ou de atender apenas aos interesses de seu grupo, exercendo uma política fisiológica e corporativista. Político de verdade é quem pensa no bem da sociedade, especialmente dos mais pobres e necessitados». 
E concluiu com uma sugestão: «Há um desejo de toda a população de que a Ficha Limpa não seja aplicada só aos candidatos a prefeito e vereador, mas a todos aqueles que passarão a ocupar um cargo. O bom prefeito ou vereador deve escolher também colaboradores competentes, honestos, capazes de ajudá-lo no exercício de sua função». 
Infelizmente, a pesquisa sobre o índice de credibilidade dos brasileiros nas instituições do país efetuada pela Fundação Getúlio Vargas no início deste ano, atestou o que todos já sabiam: a política e a justiça despencam no ranking da confiança popular a cada ano que passa: o Poder Judiciário ficou em sexto lugar e o Congresso Nacional em último. (Em primeiro, estão as Forças Armadas e, em segundo, a Igreja Católica). 
É verdade: não podemos generalizar, para não cairmos no pecado de quem joga no mesmo caldeirão todos os padres, porque alguns deles se envolvem no crime de pedofilia. Não há nenhuma classe sociais que não tenha seus heróis e... seus podres! De fato, para só ficar no caso de Ponta Porã, no dia 24 de maio as manchetes dos jornais anunciavam que “Vereador é cassado em Ponta Porã”. 
Mas não deixa de ser uma dor e uma decepção para a população – sobretudo a mais oprimida e marginalizada – quando percebe com que facilidade juízes e políticos se deixam corromper pela ambição e pelo dinheiro. Não foi por nada que, em 2007, em sua Conferência de Aparecida, os Bispos latino-americanos recordaram «que o campo específico da atividade evangelizadora dos cristãos leigos é o complexo mundo da política». Mas, para não nos enganarmos, comecemos... pelo princípio: só vota quem tem ficha limpa! 

Dom Redovino Rizzardo, cs 

LEITURA ORANTE: Mc 12,35-37 - O Messias é o Senhor

LEITURA ORANTE: Mc 12,35-37 - O Messias é o Senhor:  O Messias é o Senhor!  Preparo-me para a Leitura Orante, rezando com todos os internautas: Senhor, nós te agradecemos por este dia...

quinta-feira, 7 de junho de 2012

quarta-feira, 6 de junho de 2012

ARTIGOS: Humanizar a Fé

Humanizar a Fé
Por suas festas populares, o mês de junho mostra a face humana da fé cristã. Além dos santos tradicionais, com data marcada pelo calendário do mês, costumam ocorrer em junho a festa de Corpus Christi, e a festa do Sagrado Coração de Jesus, assinaladas pelo calendário semanal.
É o que acontece neste ano. As duas primeiras semanas do mês de junho são assinaladas pela festa do Corpo de Deus, numa quinta-feira, e a pela festa do Sagrado Coração de Jesus, numa sexta-feira. ......

terça-feira, 5 de junho de 2012

LEITURA ORANTE: QUARTA-FEIRA MARCOS 12,18-27


Mc 12,18-27 – Não atrelar as coisas de Deus aos próprios esquemas


Preparo-me para a Leitura Orante, com todos os que navegam pela internet, invocando o Espírito:
Espírito de verdade, 
a ti consagro a mente e meus pensamentos: ilumina-me.
Que eu conheça Jesus Mestre
e compreenda o seu Evangelho. 
Ó Jesus Mestre, Verdade, Caminho e Vida, tem piedade de nós.

1. Leitura (Verdade) 
O que diz o texto do dia? 
Leio atentamente o texto: Mc 12,18-27 e observo pessoas, palavras, relações, lugares.
Alguns saduceus, os quais afirmam que ninguém ressuscita, chegaram perto de Jesus e disseram:
- Mestre, Moisés escreveu para nós a seguinte lei: "Se um homem morrer e deixar a esposa sem filhos, o irmão dele deve casar com a viúva, para terem filhos, que serão considerados filhos do irmão que morreu." Acontece que havia sete irmãos. O mais velho casou e morreu sem deixar filhos. O segundo casou com a viúva e morreu sem deixar filhos. Aconteceu a mesma coisa com o terceiro. Afinal, os sete irmãos casaram com a mesma mulher e morreram sem deixar filhos. Depois de todos eles, a mulher também morreu. Portanto, no dia da ressurreição, quando todos os mortos tornarem a viver, de qual dos sete a mulher vai ser esposa? Pois todos eles casaram com ela!
Jesus respondeu:
- Como vocês estão errados, não conhecendo nem as Escrituras Sagradas nem o poder de Deus. Pois, quando os mortos ressuscitarem, serão como os anjos do céu, e ninguém casará. Vocês nunca leram no Livro de Moisés o que está escrito sobre a ressurreição? Quando fala do espinheiro que estava em fogo, está escrito que Deus disse a Moisés: "Eu sou o Deus de Abraão, o Deus de Isaque e o Deus de Jacó." E Deus não é Deus dos mortos e sim dos vivos. Vocês estão completamente errados!
Jesus responde aos saduceus, afirmando que a ressurreição está baseada no poder e na fidelidade de Deus. Cita o Livro de Moisés, em Êxodo 3,6.15-16. Não fala da imortalidade natural da alma, mas do poder vivificante de Deus. A história dos saduceus sobre o casamento dos sete diferentes homens vale para a existência terrena. Com a ressurreição, não é assim. Pois, a ressurreição não tem estas categorias de espaço e tempo. A resposta de Jesus não concorda com o conceito de ressurreição dos fariseus e dos saduceus. Jesus propõe, assim, uma revisão no seu modo de pensar e não atrelar as coisas de Deus a seus próprios esquemas. “Deus não é Deus dos mortos e sim Deus dos vivos”.

2. Meditação (Caminho)
O que o texto diz para mim, hoje?
Meu Deus é o Deus dos vivos como propõe Jesus? Ou, fico ainda com conceitos e idéias de um Deus dos mortos? Em Aparecida, na V Conferência, os bispos disseram: “No exercício de nossa liberdade, às vezes recusamos essa vida nova (cf. Jo 5,40) ou não perseveramos no caminho (cf. Hb 3,12-14). Com o pecado, optamos por um caminho de morte. Por isso, o anúncio de Jesus sempre convoca à conversão, que nos faz participar do triunfo do Ressuscitado e inicia um caminho de transformação” (DAp 351).

3.Oração (Vida)
O que o texto me leva a dizer a Deus? 
Rezo, renovando minha fé na ressurreição:
Creio
Creio em Deus Pai, Todo-poderoso,
Criador do céu e da terra.
Creio em Jesus Cristo,
Seu único Filho, Nosso Senhor,
Que foi concebido pelo Espírito Santo.
Nasceu da Virgem Maria,
Padeceu sob Pôncio Pilatos,
Foi crucificado, morto e sepultado.
Desceu à mansão dos mortos,
Ressuscitou ao terceiro dia,
Subiu aos céus,
Onde está sentado à direita de Deus Pai
E donde há de vir julgar os vivos e os mortos,
Creio no Espírito Santo,
Na santa Igreja católica,
Na comunhão dos santos,
Na remissão dos pecados,
Na ressurreição da carne,
Na vida eterna. Amém.

4.Contemplação (Vida e Missão) 
Qual meu novo olhar a partir da Palavra? 
Meu novo olhar é de renovada fé. Sinto que minha fé é pequena, por isso, durante o dia repetindo várias vezes a oração de uma pessoa do Evangelho: "Creio,Senhor, mas aumenta a minha fé!" (Mc 9,24).

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Fonte: http://leituraorantedapalavra.blogspot.com.br/2010/06/mc-1218-27-nao-atrelar-as-coisas-de.html

segunda-feira, 4 de junho de 2012

LEITURA ORANTE; TERÇA-FEIRA MC 12,13-17


MARCOS 12,13-17 - A DEUS O QUE É DE DEUS
Preparo-me para a Leitura rezando ao Espírito com todos os que se encontram neste espaço virtual:
Espírito de verdade,
a ti consagro a mente e meus pensamentos: ilumina-me.
Que eu conheça Jesus Mestre e compreenda o seu Evangelho.

1. Leitura (Verdade)
O que diz o texto do dia? Leio na Bíblia, atentamente, o texto Mc 12,13-17.
Depois mandaram que alguns fariseus e alguns membros do partido de Herodes fossem falar com Jesus a fim de conseguirem alguma prova contra ele. Eles chegaram e disseram: 
- Mestre, sabemos que o senhor é honesto e não se importa com a opinião dos outros. O senhor não julga pela aparência, mas ensina a verdade sobre a maneira de viver que Deus exige. Diga: é ou não é contra a nossa Lei pagar impostos ao Imperador romano? Devemos pagar ou não? 
Mas Jesus percebeu a malícia deles e respondeu:
- Por que é que vocês estão procurando uma prova contra mim? Tragam uma moeda para eu ver. 
Eles trouxeram, e ele perguntou: 
- De quem são o nome e a cara que estão gravados nesta moeda? 
Eles responderam: 
- São do Imperador. 
Então Jesus disse: 
- Dêem ao Imperador o que é do Imperador e dêem a Deus o que é de Deus. E eles ficaram admirados com Jesus.

2. Meditação (Caminho)
O que o texto diz para mim, hoje? 
Qual lugar Deus ocupa na minha vida? Faço uma lista a partir das prioridades da minha vida. Assim,
1o. lugar: ................................; 
2o. lugar: ...............................; 
3o. lugar: .................................
Onde está Deus? Se não estiver no 1o. lugar, e presente em todos os outros momentos, alguma coisa está errada e deve ser revista.
Jesus não se deixou enganar. Quem coloca Deus e o imperador no mesmo nível, engana-se. 
A resposta de Jesus "Dêem ao Imperador o que é do Imperador e dêem a Deus o que é de Deus" colocou os pingos nos "is". Não era mal pagar o tributo ou os impostos, mas a Deus também se deve a adoração e o reconhecimento de seu lugar, Senhor de todas as criaturas.
Os bispos, em Aparecida, recordaram: 
"A importância única e insubstituível de Cristo para nós, para a humanidade, consiste em que Cristo é o Caminho, a Verdade e a Vida. “Se não conhecemos a Deus em Cristo e com Cristo, toda a realidade se torna um enigma indecifrável; não há caminho e, ao não haver caminho, não há vida nem verdade”, disse Bento XVI. No clima cultural relativista que nos circunda, onde é aceita só uma religião natural, faz-se sempre mais importante e urgente estabelecer e fazer amadurecer em todo o corpo eclesial a certeza de que Cristo, o Deus de rosto humano, é nosso verdadeiro e único salvador." (DAp 22).

3.Oração (Vida)
O que o texto me leva a dizer a Deus?
Rezo, espontaneamente, com salmos ou outras orações e concluo:
Espírito vivificador, a ti consagro o meu coração:
aumenta em mim o amor a Jesus, Vida da minha vida.
Faze-me sentir filho amado do Pai.
Amém.

4. Contemplação (Vida e Missão)
Qual meu novo olhar a partir da Palavra?
Meu novo olhar é para reconhecer o lugar de Deus acima de tudo na minha vida.
Ó Jesus Mestre, Verdade, Caminho e Vida, tem piedade de nós.
Bênção 
- Deus nos abençoe e nos guarde. Amém. 
- Ele nos mostre a sua face e se compadeça de nós. Amém. 
- Volte para nós o seu olhar e nos dê a sua paz. Amém. 
- Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai e Filho e Espírito Santo. Amém. 

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domingo, 3 de junho de 2012

LEITURA ORANTE: Mt 28,16-20 - Em nome do Pai, do Filho e do Espíri...

LEITURA ORANTE: Mt 28,16-20 - Em nome do Pai, do Filho e do Espíri...: Preparo-me para a Leitura Orante, com todos os internautas, saudando a Santíssima Trindade, com a oração:
Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.
Creio, Senhor Jesus, que sou parte de seu Corpo.
Trindade Santíssima
- Pai, Filho, Espírito Santo -
presente e agindo na Igreja e na profundidade do meu ser.
Eu vos adoro, amo e agradeço.

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