Histórico

A Paróquia Santo André, foi desmembrada da Paróquia Nossa Senhora Imaculada Conceição, fundada em 20 de junho de 1971, tem como padroeiro o Apóstolo André, santo que a Igreja celebra sua memória no dia 30 de novembro, data de seu martírio. No dia 30 de novembro de 2014, Dom Redovino Rizzardo elevou à qualidade de paróquia, nomeando o primeiro pároco, o Padre Otair Nicoletti. A equipe de Coordenação do Conselho Comunitário de Pastoral - CCP está formada pelas seguintes pessoas: Coordenação: Laudelino Vieira, Paulo Crippa; Assuntos Econômicos: José Zanetti, Valter Claudino; Secretaria: Marcus Henrique e Naiara Andrade.

sexta-feira, 29 de junho de 2012

NOTÍCIAS: ENCONTRO SOBRE O CONCÍLIO VATICANO II COM DOM VITÓRIO

Começou nesta noite, no salão paroquial da Catedral o Encontro sobre o Concílio Vaticano II, 50 anos depois. Dom Vitório Pavanello, SDB, arcebispo emérito de Campo Grande assessora o encontro, que contou com a presença de aproximadamente cem pessoas, destas 22 eram da Comunidade Santo André.
Dom Vitório introduziu com o histórico de como aconteceu o Concílio, desde a transição do Concílio Vaticano I, que abordava o papel do papa e o Vaticano II.
Com a morte do Pio XI, que ficou à frente da igreja 20 anos, sucede o Papa João XXIII, com 77 anos, considerado um papa bondoso, gentil, que conquistou o povo pelo seu modo de ser. Tinha três desejo: convocar o Concílio Ecumênico, convocar o Sínodo de Roma e atualizar o Código de Direito Canônico.
A Igreja precisa ser limpada a sua fisionomia.
Foram formada a Comissão Preparatória para saber o que trataria no Concílio, pedindo sugestões de temas, resultando mais tarde nos seguintes temas: 
- Aprofundar o conceito de Igreja;
- Definir a missão dos bispos;
- Aprofundar o estudo das Escrituras
- Tratar sobre a Unidade dos Cristãos
- Preparar a reforma e renovação da liturgia
- Aprofundar a vida monástica, dos padres e religiosos
- Definir melhor a Educação Católica na Igreja, bem como sobre a Comunicação
- Definir o lugar de Maria no Ministério da Igreja
O Concílio Vaticano II tinha mais caráter Pastoral, como o pastor olha a Igreja.
A abertura solene aconteceu em 11/10/1962, participaram o papa, cardeais das Congregações da Igreja, Cardeais, bispos, arcebispos ativos e eméritos, superior de congregação religiosa, ordem monástica. Sem direito a falar e votar: teólogos, assessores, peritos, leigos, representante de congregações religiosas, membros das igrejas ortodoxas, luteranas, anglicanas.
O arcebispo emérito falou ainda sobre a estratégia do Concílio, a organização, na visão del a Igreja iniciou o concílio toda pomposa, luxuosa, imponente e ao final a Igreja ficou empobrecida, aproximando mais das pessoas (fiéis).
Amanhã a tarde, 14h30, retoma os trabalhos com a proposta de falar sobre os conteúdos que resultou o Compêndio Vaticano II.








LEITURA ORANTE: SÁBADO MATEUS 8,5-17

Preparo-me para a Leitura, agradecendo, com todos os que neste espaço virtual buscam a Palavra: 
Agradeço-te, meu Deus, 
porque me chamaste, 
tirando-me das minhas ocupações do dia-a-dia, 
muitas vezes difíceis e pesadas, 
para aqui me encontrar contigo. 
Dispõe o meu coração na paz e na humildade 
para poder ser por ti encontrado/a e ouvir a tua Palavra. 

1. Leitura (Verdade) 
O que diz o texto do dia? 
Leio atentamente o texto: Mt 8,5-17 - Cura sem limites. 
Quando Jesus entrou na cidade de Cafarnaum, um oficial romano foi encontrar-se com ele e pediu que curasse o seu empregado. Ele disse:
- Senhor, o meu empregado está na minha casa, tão doente, que não pode nem se mexer na cama. Ele está sofrendo demais.
- Eu vou lá curá-lo! - disse Jesus.
O oficial romano respondeu:
- Não, senhor! Eu não mereço que o senhor entre na minha casa. Dê somente uma ordem, e o meu empregado ficará bom. Eu também estou debaixo da autoridade de oficiais superiores e tenho soldados que obedecem às minhas ordens. Digo para um: "Vá lá", e ele vai. Digo para outro: "Venha cá", e ele vem. E digo também para o meu empregado: "Faça isto", e ele faz.
Quando Jesus ouviu isso, ficou muito admirado e disse aos que o seguiam:
- Eu afirmo a vocês que isto é verdade: nunca vi tanta fé, nem mesmo entre o povo de Israel! E digo a vocês que muita gente vai chegar do Leste e do Oeste e se sentar à mesa no Reino do Céu com Abraão, Isaque e Jacó. Mas as pessoas que deviam estar no Reino serão jogadas fora, na escuridão. Ali vão chorar e ranger os dentes de desespero.
E Jesus disse ao oficial:
- Vá para casa, pois será feito como você crê.
E naquele momento o empregado do oficial romano ficou curado.
Jesus foi à casa de Pedro e viu a sogra dele de cama, com febre. Jesus tocou na mão dela, e a febre saiu dela. Então ela se levantou e começou a cuidar dele.
Depois do pôr-do-sol, o povo levou até Jesus muitas pessoas que estavam dominadas por demônios. E ele, apenas com uma palavra, expulsava os espíritos maus e curava todas as pessoas que estavam doentes. Jesus fez isso para cumprir o que o profeta Isaías tinha dito:
"Ele levou as nossas doenças
e carregou as nossas enfermidades."
O oficial romano, por ser pagão, era para os judeus "impuro", isto é, inaceitável. Um judeu observante não falava co um pagão e, muito menos, entrava na sua casa. Era o preconceito por ser considerado impuro. O oficial romano é também chamado "centurião", derivado de "cento", ou seja, chefe de um batalhão de cem soldados. Pela sua fé, elogiada por Jesus, o centurião se torna representante de todos os pagãos que crerão em Jesus. Fica também entendido que as fronteiras do Reino de Deus vão muito além das fronteiras que criamos. A fronteira é a fé. Sem esta fé não se entra no Reino. 

2. Meditação (Caminho) 
O que o texto diz para mim? 
"Não temam! Abram, abram de par em par as portas a Cristo!... ", disse Bento XVI. Jesus não se deixa vencer pelo preconceito. Deixou-se vencer pela humildade e pela fé do oficial romano. Questiono-me se a minha fé me permite abrir as portas da minha casa, do meu coração, da minha família, do meu trabalho para Cristo. Pergunto-me ainda se me deixo vencer por algum preconceito. Se ainda não tenho fé que rompe as fronteiras, vou repetir hoje muitas vezes: 
Senhor! Eu não mereço que o senhor entre na minha casa 
Jesus Mestre, Verdade, Caminho e Vida, tem piedade de nós. 

3.Oração (Vida) 
O que o texto me leva a dizer a Deus? Rezo com o centurião, com a canção do Pe. Zezinho. 
Eu não sou digno, ó meu Senhor 
Eu não sou digno, 
De que Tu entres, ó meu Senhor, na minha casa 
porque és tão Santo e eu pecador 
eu nem me atrevo a ti pedir este favor 
Eu não sou digna, ó meu Senhor 
Eu não sou digna, 
De que Tu entres, ó meu Senhor, na minha casa 
meu coração é tão pecador 
eu nem me atrevo a ti pedir este favor 
Mas se disseres uma palavra, 
a minha casa se transformará 
Uma palavra é suficiente 
suavemente ela nos salvará (2x) 
Álbum: Canções que a fé escreveu 
Faixa: 14 

4.Contemplação (Vida e Missão) 
Qual meu novo olhar a partir da Palavra? 
Lembrarei do centurião e me motivarei no dia de hoje, com as palavras do papa Bento XVI no início de seu Pontificado, fazendo eco a João Paulo II: "Não temam! Abram, abram de par em par as portas a Cristo!... quem deixa Cristo entrar a não perde nada, nada - absolutamente nada - do que faz a vida livre, bela e grande. Não! Só com esta amizade abrem-se as portas da vida. Só com esta amizade abrem-se realmente as grandes potencialidades da condição humana. Só com esta amizade experimentamos o que é belo e o que nos liberta... Não tenham medo de Cristo! Ele não tira nada e nos dá tudo. Quem se dá a Ele, recebe cem por um. Sim, abram, abram de par em par as portas a Cristo e encontrarão a verdadeira vida."Bênção 
- Deus nos abençoe e nos guarde. Amém. 
- Ele nos mostre a sua face e se compadeça de nós. Amém. 
-Volte para nós o seu olhar e nos dê a sua paz. Amém. 
- Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai e Filho e Espírito Santo. Amém.

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quinta-feira, 28 de junho de 2012

LEITURA ORANTE: SEXTA-FEIRA MATEUS 8,1-4

Mt 8,1-4 - JESUS CURA UM LEPROSO
Preparo-me para a Leitura Orante rezando:
Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.
Creio, Senhor Jesus, que sou parte de seu Corpo.
"Espírito Santo, tu que vieste dos céus abertos, do Pai,
e que permaneceste conosco, em Jesus,
tu que habitas, pela fé, nos nossos corações,
abre-nos à Palavra!
Seja a nossa inteligência e a nossa vontade,
terreno bom, onde tu possas trabalhar com liberdade,
de modo que a nossa vida seja sinal eloqüente da tua caridade.
Amém." 

1. Leitura (Verdade)
O que diz o texto do dia?
Leio atentamente o texto: Mt 8,1-4, e observo pessoas, palavras, relações, lugares.
Jesus desceu do monte, e muitas multidões o seguiram. Então um leproso chegou perto dele, ajoelhou-se e disse:
- Senhor, eu sei que o senhor pode me curar se quiser.
Jesus estendeu a mão, tocou nele e disse:
- Sim, eu quero. Você está curado.
No mesmo instante ele ficou curado da lepra. Então Jesus lhe disse:
- Escute! Não conte isso para ninguém, mas vá pedir ao sacerdote que examine você. Depois, a fim de provar para todos que você está curado, vá oferecer o sacrifício que Moisés ordenou.No tempo de Jesus, o portador de lepra era considerado impuro e pecador. A doença era vista como castigo de Deus. Por isso, a pessoa deveria afastar-se da sociedade e viver em um lugar deserto. Jesus se sensibilizou com a dor, o sofrimento e a exclusão daquele homem. E o cura.
Depois diz ao homem curado: "Vá pedir ao sacerdote que examine você. Depois, a fim de provar para todos que você está curado, vá oferecer o sacrifício que Moisés ordenou." Este exame era necessário para reintegrar a pessoa curada, ou seja, devolver o homem ao convívio social.
O leproso era o caso extremo de modelo da marginalização religiosa e social. Declarar injusta a exclusão do leproso significava denunciar toda e qualquer marginalização. Ao curar o homem, Jesus "tocou" nele. Ao tocá-lo, violou a Lei. Se alguém tocasse um leproso, ficava também impuro, (Cf Lv 5,5-6).
Com isso, Jesus declarou que a marginalização, embora pretenda respaldar-se na Lei divina, não vem de Deus. Em conseqüência, é inadmissível e injustificável marginalizar alguém em nome de Deus. O leproso torna-se representante de todos os que, em nome de uma Lei religiosa, eram excluídos pela sociedade. 

2. Meditação (Caminho)
O que o texto diz para mim, hoje?
Tenho algum preconceito? Quem marginalizo? Denuncio a lepra social das injustiças e discriminações?
Os Bispos na Conferência de Aparecida manifestaram uma preocupação: "Frente a esta forma de globalização (dinâmica de concentração de poder e de riqueza), sentimos um forte chamado para promover uma globalização diferente, que esteja marcada pela solidariedade, pela justiça e pelo respeito aos direitos humanos, fazendo da América Latina e do Caribe não só o Continente da esperança, mas também o Continente do amor, como propôs SS. Bento XVI no Discurso Inaugural desta Conferência". (DA, 64).

3.Oração (Vida)
O que o texto me leva a dizer a Deus?
Rezo, espontaneamente, com salmos ou outras orações e concluo:
"Jesus, Mestre: que eu pense com a tua inteligência, com a tua sabedoria.
Que eu ame com o teu coração.
Que eu veja com os teus olhos.
Que eu fale com a tua língua.
Que eu ouça com os teus ouvidos.
Que as minhas mãos sejam as tuas.
Que os meus pés estejam sobre as tuas pegadas.
Que eu reze com as tuas orações.
Que eu celebre como tu te imolaste.
Que eu esteja em ti e tu em mim. Amém". 

4.Contemplação (Vida e Missão)
Qual meu novo olhar a partir da Palavra?
Meu novo olhar é de solidariedade para com os que sofrem.
Bênção
- Deus nos abençoe e nos guarde. Amém.
- Ele nos mostre a sua face e se compadeça de nós. Amém.
-Volte para nós o seu olhar e nos dê a sua paz. Amém.
- Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai e Filho e Espírito Santo. Amém.

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NOTÍCIAS: DOM ALBERTO COMEMORA JUBILEU DE DIAMANTE DE VIDA SACERDOTAL

CRONOLOGIA

1926 - Nasceu dia 26 de Novembro, em Gunzendorf, Alemanha. Seus pais: Martin e Katharina Först.
1939 – Entra no Seminário “Marianum” dos Padres Carmelitas, em Bamberg / Alemanha.
1944 – Foi soldado durante a 2ª Guerra Mundial. Durante oito meses foi prisioneiro de guerra dos americanos na França.
1946 – Retornou ao seminário carmelita.
1947 – Fez o noviciado na cidade de Straubing, em 08 de setembro.
1948 – No dia 16 de setembro, faz os Votos Religiosos. Fez filosofia e teologia na Universidade de Bamberg.
1952 – Na Catedral de Bamberg, dia 29 de junho é ordenado sacerdote. Após trabalhou em Beilstein, Springiersbach e no seminário de Bamberg.
1953 – Foi transferido para Fürth/Bay, cidade vizinha de Numberg.
1954 – No dia 16 de março sai da Alemanha, chega em Roma às 7h30 do dia seguinte. No dia 19 de março, às 12 horas na Praça São Pedro juntamente com toda multidão recebe a bênção do Papa. As 22 horas de carro viaja de Roma até Gênova. Chegando às 5h30 do dia 20 de março. Embarca em navio, juntamente com aproximadamente 1000 pessoas com destino ao Brasil, passando pela Costa Riviera, Cannes (França), Barcelona, Costa da África. No dia 23 de março, às 18h passava pelo Estreito de Gibraltar, três dias depois já estavam em Dakar. Chega ao Rio de Janeiro, dia 02 de abril, onde ficou por dois dias, depois foi à São Paulo. De lá embarca de avião (pela primeira vez) com destino à Paranavaí – PR, chegando no dia 07 de abril.
1955 – Em Paranavaí foi capelão, prior, ecônomo.
1958 / 1963 – Comissário Provincial dos Padres Carmelitas do Paraná
1970 / 1976 – Comissário Provincial dos Padres Carmelitas do Paraná
1970 / 1985 – Exerceu a função de Cura da Catedral de Paranavaí e Vigário Geral da Diocese de Paranavaí. Como vigário geral da diocese de Paranavaí introduziu o Cursilho, Movimento Familiar Cristão, TLC, JAM, CEB´s, Ministros Extraordinários da Eucaristia. Foi responsável pelas construções da Igreja Matriz São Sebastião, COSDIPA e da casa do Bispo.
1984 – Vem a Dourados preparar a futura paróquia que os frades carmelitas assumiam no município, Paróquia Bom Jesus.
1985 – Designado pela Província a realizar uma nova missão, auxiliar o pároco Frei Joaquim Knoblauch, como vigário paroquial na Paróquia Bom Jesus, jardim Flórida. Ali terminou o Centro Catequético, ampliou a casa paroquial, construiu o salão de festas, reformou e ampliou a igreja matriz.
1986 – É convidado por Dom Teodardo a exercer a função de Vigário Geral; fazer parte da Coordenação de Pastoral e da Equipe preparatória do Sínodo. Reformou a Catedral, sugeriu e ajudou na construção do IPAD, (local onde os leigos pudessem fazer as formações), Seminário Diocesano, Residência do Bispo, Casa das Irmãs no IPAD; Com a cúria funcionando no atual endereço, foi responsável pela reforma do prédio que antes pertencia à paróquia da Catedral.
1988 – Nomeado pelo Papa João Paulo II, como bispo Coadjutor em 06 de julho.
1988 – No dia 07 de setembro, no Ginásio da Escola Imaculada Conceição é Sagrado Bispo Coadjutor da Diocese de Dourados.
1990 – Com a renúncia de Dom Teodardo, no dia 13 de maio assume a titularidade do governo da Diocese de Dourados.
1990 / 2001 – Como bispo implanta na diocese as conclusões do Sínodo. Destacando a valorização do laicato em todas as instâncias. Implantando os Conselhos de Pastorais (CCP), Paroquiais (CPP), Foraniais (CFP) e Diocesano (CDP), além dos Conselhos Econômicos e Presbiteral, o Colégio de Consultores. Reformou novamente a Catedral, Cúria Diocesana, esta última organizando o seu funcionamento internamente. Transforma uma área rural próxima da cidade em local de lazer e retiro, atualmente este local transformou na Casa do Clero Diocesano. Um grande incentivador da pastoral de conjunto, da valorização e formação dos leigos e da promoção humana.
1991 / 1999 – Presidente da CNBB no Mato Grosso do Sul – Regional Oeste 1.
1994 – Funda o Centro de Integração do Adolescente “Dom Alberto” – CEIA, instituição que abriga crianças e adolescentes por meio período, oferecendo alimentação, reforço escolar, lazer, cursos gratuitamente.
1997 – Funda juntamente com o Padre Edson e um grupo de leigos a Casa da Esperança, uma instituição que tem como objetivo ajudar jovens e adultos na recuperação de dependentes químicos.
1998 – Inaugura um prédio comercial na Avenida Marcelino Pires, com objetivo de ajudar no custeio das despesas com a formação de futuros padres.
1998 – Institui na diocese o Diaconato Permanente, com a ordenação no dia 15 de agosto na Catedral de três diáconos: Alceu, Argemiro e Nilson.
2000 – Inaugura o Santuário Diocesano Nossa Senhora Aparecida na Vila São Pedro, no dia junho, festa do padroeiro da diocese, Sagrado Coração de Jesus. Faz reforma na Cúria Diocesana.
2001 – Deixa o governo da Diocese, transmitindo o cargo ao seu sucessor Dom Redovino em 05 de dezembro. Passa a residir numa casa de madeira, simples, modesta, ao lado do Seminário Diocesano.
2002 / 2008 – Auxilia Dom Redovino na administração do Sacramento da Crisma, residia numa casa ao lado do Seminário Diocesano.
2006 – Recebe em Campo Grande, dia 29 de junho, o título de “Cidadão Sul Mato-grossense” pela Assembléia Legislativa do Estado, uma indicação do Deputado Valdenir Machado.
2009 – Dia 08 de fevereiro, às 9h30 na Catedral Diocesana Imaculada Conceição, Dourados, acontece a Missa de Ação de Graças pelos 55 anos de vida missionária no Brasil. Dos quais 25 anos na diocese de Dourados.
2009 – Retorna à sua terra natal, Alemanha, dia 16 de fevereiro. Reside numa Casa Religiosa que cuida de pessoas idosas. Ajuda, como diretor espiritual, confessor e preside a missa na casa. Lá vai ajudar até quando puder; quando não puder mais ele será ajudado pelas irmãs religiosas. Quando veio ao Brasil trouxe consigo duas malas, o mesmo fez ao retornar à sua pátria depois de viver 55 anos, retornou levando duas malas com seus pertences. Uma vida bem vivida, um exemplo de serviço, amor gratuito e solidário. Um missionário que vive na obediência ao mandato de Jesus. Somos muito grato por esta vida dedicada a serviço aos irmãos.
2011 – Faz uma experiência de Deus na doença, teve problemas de doenças, acometido por câncer no intestino e seguido de pneumonia, foi internado no hospital no dia 22 de fevereiro, passando por cirurgias, ficando três meses na UTI, depois mais 6 semanas no hospital em recuperação. Com a graça de Deus, fé e a vontade de viver, se recuperou e praticamente esta levando uma vida normal, desde julho, quando saiu do hospital. 
2012 – No dia 29 de junho, comemora seu jubileu de diamante de vida sacerdotal. A missa solene em ação de graças pelos 60 anos de serviço ao Reino de Deus está marcada para a semana que vem, 01 de julho, na Catedral de Bamberg. Dom Alberto Först, celebrará com seus irmãos confrades, seus familiares e uma delegação que saiu nesta quinta-feira (28) de padres, um diácono e o bispo diocesano Dom Redovino.

quarta-feira, 27 de junho de 2012

LEITURA ORANTE: QUINTA-FEIRA MATEUS 7,21-19

MATEUS 7,21-29 - QUEM ENTRA NO REINO DO CÉU
Preparo-me para a Leitura Orante, rezando:
Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. 
Creio, Senhor Jesus, que sou parte de seu Corpo. 
Trindade Santíssima - Pai, Filho, Espírito Santo - presente e agindo na Igreja 
e na profundidade do meu ser. 
Eu vos adoro, amo e agradeço. 

1. Leitura (Verdade)
O que diz o texto do dia?
"É necessário aprender a orar,
voltando sempre a aprender esta arte dos lábios do Mestre".[Sínodo da Palavra].
Jesus nos conta a parábola da casa construída sobre a rocha e da casa construída sobre a areia.
Leio atentamente o texto: Mt 7,21-29, e observo as palavras de Jesus.
Não é toda pessoa que me chama de "Senhor, Senhor" que entrará no Reino do Céu, mas somente quem faz a vontade do meu Pai, que está no céu. Quando aquele dia chegar, muitas pessoas vão me dizer: "Senhor, Senhor, pelo poder do seu nome anunciamos a mensagem de Deus e pelo seu nome expulsamos demônios e fizemos muitos milagres!" Então eu direi claramente a essas pessoas: "Eu nunca conheci vocês! Afastem-se de mim, vocês que só fazem o mal!"
- Quem ouve esses meus ensinamentos e vive de acordo com eles é como um homem sábio que construiu a sua casa na rocha. Caiu a chuva, vieram as enchentes, e o vento soprou com força contra aquela casa. Porém ela não caiu porque havia sido construída na rocha.
- Quem ouve esses meus ensinamentos e não vive de acordo com eles é como um homem sem juízo que construiu a sua casa na areia. Caiu a chuva, vieram as enchentes, e o vento soprou com força contra aquela casa. Ela caiu e ficou totalmente destruída. Quando Jesus acabou de falar, as multidões estavam admiradas com a sua maneira de ensinar. Ele não era como os mestres da Lei; pelo contrário, ensinava com a autoridade dele mesmo.
Construir a casa significa ouvir a Palavra de Deus. Nos dois casos, as pessoas "ouviram a Palavra". A diferença está em que um "vive de acordo com os ensinamentos" e outro, não. Os símbolos rocha e areia correspondem à prática ou não da Palavra. A chuva, as enchentes e o vento forte representam as dificuldades da vida, que querem nos derrubar e destruir o Projeto de Deus. Já a casa construída sobre a rocha, vende todos os obstáculos.

2. Meditação (Caminho)
O que o texto diz para mim, hoje?
Verifico se ouço a Palavra e a pratico, ou se, simplesmente, a ouço.
Construo sobre a rocha ou sobre a areia?
Os bispos, em Aparecida, disseram: "Ser discípulo é dom destinado a crescer. A iniciação cristã dá a possibilidade de uma aprendizagem gradual no conhecimento, no amor e no seguimento de Cristo. Dessa forma, ela forja a identidade cristã com as convicções fundamentais e acompanha a busca do sentido da vida. É necessário assumir a dinâmica catequética da iniciação cristã. Uma comunidade que assume a iniciação cristã renova sua vida comunitária e desperta seu caráter missionário. Isso requer novas atitudes pastorais por parte dos bispos, presbíteros, diáconos, pessoas consagradas e agentes de pastoral. 
Como características do discípulo, indicadas pela iniciação cristã, destacamos: que ele tenha como centro a pessoa de Jesus Cristo, nosso Salvador e plenitude de nossa humanidade, fonte de toda maturidade humana e cristã; que tenha espírito de oração, seja amante da Palavra, pratique a confissão freqüente e participe da Eucaristia; que se insira cordialmente na comunidade eclesial e social, seja solidário no amor e fervoroso missionário."(DAp 291, 292).

3.Oração (Vida)
O que o texto me leva a dizer a Deus?
Rezo, espontaneamente, com salmos ou outras orações e concluo:
Espírito vivificador, a ti consagro o meu coração: 
aumenta em mim o amor a Jesus, Vida da minha vida. 
Faze-me sentir filho amado do Pai. Amém.
Rezo a Oração do século XXI 
Senhor, faz de mim um meio da tua comunicação, 
- Onde tantos lançam bombas de destruição, 
que eu leve a palavra de união. 
- Onde tantos procuram ser servidos, 
que eu leve a alegria de servir. 
- Onde tantos fecham a mão para atacar, 
que eu abra o coração para acolher. 
- Onde tantos adoram a máquina, 
que eu saiba humanizar a pessoa. 
- Onde tantos endeusam a técnica, 
que eu leve o sentido de viver. 
- Onde tantos me pedem um peixe, 
que eu saiba ensinar a pescar. 
- Onde tantos me pedem pão, 
que eu saiba ensinar a plantar. 
- Onde tantos estão sempre distantes, 
que eu seja alguém sempre presente. 
- Onde tantos só vivem a matéria que passa, 
que eu viva o espírito que fica. 
- Onde tantos sofrem a solidão na multidão, 
que eu leve o encontro com alguém. 
- Onde tantos olham só para a terra, 
que eu saiba olhar para o céu. 
- Onde tantos se prendem a pequenas coisas, 
que eu saiba apontar coisas maiores.

4.Contemplação (Vida e Missão)
Qual meu novo olhar a partir da Palavra?
Meu novo olhar é atento aos ensinamentos de Jesus e para vivê-los no dia-a-dia.
- Deus nos abençoe e nos guarde. Amém.
- Ele nos mostre a sua face e se compadeça de nós. Amém.
-Volte para nós o seu olhar e nos dê a sua paz. Amém.
- Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai e Filho e Espírito Santo. Amém. 

Irmã Patrícia Silva, fsp
www.leituraorantedapalavra.blogspot.com

NOTÍCIAS: NOTA DE AGRADECIMENTO DO GRUPO LOGUS PELOS 18 ANOS

Na celebração eucarística, presida pelo padre Rubens e a liturgia coordenada pelo Grupo de Canto Logus, como acontece todos os meses no 4° domingo, mas também o grupo é responsável pela animação das missas aos domingos de manhã. Ao final da missa, no domingo passado, a Nataly, em nome do grupo fez um agradecimento em comemoração aos 18 anos de vida e serviço do grupo, ocorrido no último dia 04.

Agradecimentos

No mês de junho o Grupo de Canto Logus completou 18 anos de entrega e compromisso com o chamado de Deus. 
Gostaríamos de agradecer imensamente a Deus por termos tido o privilégio de nascer agraciados com o dom da música. 
Agradecemos também pela graça da coragem de colocar nossos dons a serviço dos irmãos. 
Nossos agradecimentos à comunidade Santo André pelo apoio que sempre nos foi dado e por ser a nossa família, nosso lar. 
Agradecemos a compreensão de nossas famílias e o apoio nesses 18 anos. 
Somos gratos àqueles que fizeram parte da família Logus, por um mês, um ano, oito anos... Não importa o tempo de dedicação. A semente foi plantada e germinada com amor. 
Em especial, agradecemos a Lus Marina que foi a pessoa responsável por idealizar e fazer acontecer um coral de crianças para animar as celebrações. As crianças cresceram e a árvore plantada gerou muitos frutos. 
E com muita satisfação agradecemos ao Ataíde e a sua família, que persevera conosco, e nos faz acreditar que a juventude pode permanecer para sempre dentro de nós! 


Obrigada! 

Grupo de Canto Logus 
Solenidade da Natividade de São João Batista
(24 de junho de 2012)








terça-feira, 26 de junho de 2012

ARTIGOS: O CÂNTICO DA SABEDORIA

O Cântico da Sabedoria
O livro da Sabedoria é o último escrito bíblico do primeiro testamento. Seu autor (ressalvando sempre que o inspirador é o Espírito Divino), é um piedoso judeu de Alexandria, que se distinguiu não somente pelos seus sólidos conhecimentos, mas também pela leitura dos acontecimentos humanos pelo prisma da fé. Suas páginas contém ensinamentos admiráveis. Dentre esses quero destacar especialmente um trecho, pertencente ao capítulo nono, cujos conceitos batem de frente com certas posições da modernidade.Tais idéias “modernas” vem confirmar a convicção da filosofia cristã, de que, uma vez deixado o Ser Eterno na sombra do esquecimento, a importância do ”homo sapiens” é reduzida a farelo. Deixa de ser o eixo para se tornar apenas um lance modesto da imensa roda dentada da criação. Chega-se ao cúmulo de afirmar que o “anthropos” é um grande intruso, um verdadeiro vilão da natureza. Não entra no esquema. Quando muito, deve considerar-se com direitos iguais aos dos outros seres.
E nada mais do que isso. É perda total da autoestima.
O escrito sapiencial nos apresenta uma humilde oração do representante da raça humana: “Vosso saber o ser humano modelou para ser rei da criação, que é obra vossa” (Sab 9, 2). Sem rodeios o autor sagrado considera o homem como rei da criação, e não apenas mais um na roda da vida. E por ser esse rei da criação, recebeu do Criador a incumbência de “reger o mundo com justiça, paz e ordem” (Sab 9, 3). Os ambientalistas com razão reclamam dos abusos e das destruições irreparáveis da humanidade (em todos os tempos). Basta olhar quantas espécies de animais e de plantas já desapareceram da face da terra. Sobretudo depois da vigência das idéias nefastas do primeiro capitalismo. Ainda hoje se pode ver a ganância irrefreável contra os bens que pertencem a todos. Somos a favor do progresso, mas como diz a Rio + 20 deve ser um progresso sustentável. O orante do livro da Sabedoria nos dá a chave do reto agir: “Dá-me o saber, ó Senhor, que esteja junto a mim no meu trabalho” (Sab 9, 10). Assim a liderança humana será bem sucedida, e terá a capacidade de cuidar de tudo. O homem é o eixo da criação.
Dom Aloísio Roque Oppermann
Arcebispo Emérito de Uberaba (MG)

LEITURA ORANTE: QUARTA-FEIRA MATEUS 7,15-20


Preparo-me para a Leitura Orante, rezando com todos os que se encontram neste espaço de oração:
Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.
Creio, Senhor Jesus, que sou parte de seu Corpo.
Trindade Santíssima
- Pai, Filho, Espírito Santo - 
presente e agindo na Igreja e na profundidade do meu ser. 
Eu vos adoro, amo e agradeço.

1. Leitura (Verdade) 
O que diz o texto do dia? 
Leio atentamente o texto: Mt 7,15-20, e observo as palavras de Jesus. “É necessário aprender a orar, voltando sempre a aprender esta arte dos lábios do Mestre”.[Sínodo da Palavra].
- Cuidado com os falsos profetas! Eles chegam disfarçados de ovelhas, mas por dentro são lobos selvagens. Vocês os conhecerão pelo que eles fazem. Os espinheiros não dão uvas, e os pés de urtiga não dão figos. Assim, toda árvore boa dá frutas boas, e a árvore que não presta dá frutas ruins. A árvore boa não pode dar frutas ruins, e a árvore que não presta não pode dar frutas boas. Toda árvore que não dá frutas boas é cortada e jogada no fogo. Portanto, vocês conhecerão os falsos profetas pelas coisas que eles fazem.
Na Bíblia, na história da salvação, os falsos profetas sempre foram um desafio aos fiéis. Elogiam e não denunciam, prometem falsamente a paz: são lobos vestidos de cordeiros. Quanto aos frutos das árvores, também são amplamente citados para se concluir como é feito o anúncio da Palavra: “vocês os conhecerão pelos frutos”. A árvore boa não dá frutos ruins, os espinheiros não dão uvas.

2. Meditação (Caminho) 
O que o texto diz para mim, hoje?
Posso verificar se ouço a Palavra e a pratico, ou se simplesmente a ouço. De Aparecida nos vem a orientação dos bispos: “Jesus nos transmitiu as palavras de seu Pai e é o Espírito que recorda à Igreja as palavras de Cristo (cf. Jo 14,26). Desde o princípio, os discípulos haviam sido formados por Jesus no Espírito Santo (cf. At 1,2) que é, na Igreja, o Mestre interior que conduz ao conhecimento da verdade total formando discípulos e missionários. Esta é a razão pela qual os seguidores de Jesus devem se deixar guiar constantemente pelo Espírito (cf. Gl 5,25), e tornar a paixão pelo Pai e pelo Reino sua própria paixão: anunciar a Boa Nova aos pobres, curar os enfermos, consolar os tristes, libertar os cativos e anunciar a todos o ano da graça do Senhor (cf. Lc 4,18-19).” (DAp 152).O Espírito nos anima e nos conduz à verdade. Assim somos tomados pela paixão do Reino: o anúncio da Boa Nova.

3.Oração (Vida)
O que o texto me leva a dizer a Deus? 
Rezo, espontaneamente, e, se for pela manhã, faço a: 
Oração da manhã 
Senhor, nós te agradecemos por este dia. 
Abrimos nossas portas e janelas para que tu possas 
Entrar com tua luz. 
Queremos que tu Senhor, definas os contornos de 
Nossos caminhos, 
As cores de nossas palavras e gestos, 
A dimensão de nossos projetos, 
O calor de nossos relacionamentos e o 
Rumo de nossa vida. 
Podes entrar, Senhor em nossas famílias. 
Precisamos do ar puro de tua verdade. 
Precisamos de tua mão libertadora para abrir 
Compartimentos fechados. 
Precisamos de tua beleza para amenizar 
Nossa dureza. 
Precisamos de tua paz para nossos conflitos. 
Precisamos de teu contato para curar feridas. 
Precisamos, sobretudo, Senhor, de tua presença 
Para aprendermos a partilhar e abençoar! 

4.Contemplação (Vida e Missão) 
Qual meu novo olhar a partir da Palavra? 
Meu novo olhar é atento aos ensinamentos de Jesus, à sua verdade e aos frutos que devo produzir hoje.
Bênção 
- Deus nos abençoe e nos guarde. Amém. 
- Ele nos mostre a sua face e se compadeça de nós. Amém. 
-Volte para nós o seu olhar e nos dê a sua paz. Amém. 
- Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai e Filho e Espírito Santo. Amém. 

5. Oração à Nossa Senhora do Perpétuo Socorro
Invocações à Mãe do Perpétuo Socorro
Eis,aqui, ó Mãe do Perpétuo Socorro / aos vossos pés um/a miserável pecador/a / que a Vós recorre e em Vós confia. / Ó Mãe de misericórdia, tende piedade de mim! / Ouço que todos Vos chamam o Refúgio e a Esperança dos pecadores; / logo então, sede Vós o meu refúgio e a minha esperança. / Por amor de Jesus Cristo, socorrei-me. / Dai a mão a um mísero caído, / que a Vós se entrega e recomenda. / Eu bendigo e rendo graças a Deus, por se ter dignado conceder-me esta confiança em Vós / que eu considero um penhor de minha salvação eterna. / Ah! É mais do que certo que no passado / quando tive a desgraça de cair, / a Vós não recorri. / Contudo, ó minha benigníssima Mãe, / não me recuseis o Vosso socorro; / pois sei que com ele serei vencedor. / Sim, sei que vireis em meu socorro / se a Vós me recomendar; / mas temo as ocasiões de pecar, / receio deixar então de invocar o Vosso Auxílio, / e deste modo perder-me. / É esta a graça que peço / e Vos conjuro que m’a concedais; / fazei, ó Maria / que eu a Vós recorra / em todos os assaltos que me der o inferno, / e que eu possa dizer-Vos continuamente: / Maria, ajudai-me! Mãe do Perpétuo Socorro. / Não permitais que eu perca o meu Deus!

Reza-se três Ave-Marias.

Maria:
Saúde dos enfermos: Rogai por nós.
Consoladora dos aflitos: Rogai por nós.
Refúgio dos pecadores: Rogai por nós.

Rainha dos apóstolos
Enviai-nos muitas e santas vocações.
Rogai por nós, ó Mãe do Perpétuo Socorro
Para que sejamos dignos das promessas de Cristo

Oremos...
Ó mãe do Perpétuo Socorro, diante do vosso bondoso olhar me coloco humildemente, recorrendo como filho à vossa maternal bondade.
Vós sois meu refúgio, esperança e proteção.
Atendei, ó rainha, o desejo que tenho de possuir o amor eterno, a graça de Deus Pai, a salvação para a minha alma e para a vida daqueles por quem suplico.
Dai-me sempre a graça de seguir Jesus, na família dos filhos do Divino Pai Eterno, nas virtudes e na Santidade Divina.
Recebei, Ó Rainha Santíssima, minhas preces e necessidades elevando o meu coração ao vosso filho
Consagro a vós meus olhos, para que sejam a lâmpada de minha alma...meus ouvidos, para que estejam sempre atentos aos apelos do evangelho...minha boca, para que sempre proclame que sois a luz do meu viver.
Consagro a Vós, ó Mãe Incomparável, minha alegria e minha dor, minha mente e meu coração, minha vida e minha morte, no desejo da eternidade sem fim.
Consagro todo meu ser a Vós, o Mãe do Perpétuo Socorro, carregando a minha cruz e renunciando a todo mal. Amém!

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Ir. Patricia

VATICANO: DOCUMENTO ORIENTAÇÕES PARA PROMOÇÃO DAS VOCAÇÕES SACERDOTAIS

Orientações pastorais para a promoção das vocações ao ministério sacerdotal 


INTRODUÇÃO 
1. A Assembleia Plenária da Congregação para a Educação Católica solicitou a publicação de orientações pastorais para promover as vocações ao ministério sacerdotal. 
Para responder a tal solicitação, a Pontifícia Obra para as Vocações Sacerdotais, em colaboração com os seus Consultores, com os representantes da Congregação para a Evangelização dos Povos, da Congregação para as Igrejas Orientais e para os Institutos de Vida Consagrada e as Sociedades de Vida Apostólica e da Congregação para o Clero, elaborou um Inquérito sobre a pastoral do ministério sacerdotal com a finalidade de obter um quadro atualizado da pastoral vocacional nas diferentes regiões do mundo, especialmente no que diz respeito ao sacerdócio ministerial. 
O Inquérito foi enviado no dia 15 de Maio de 2008, por meio das Representações Pontifícias, a todos os delegados da pastoral vocacional das Conferências Episcopais e aos diretores dos “Centros Nacionais Vocacionais”, para que pudessem fornecer informações acerca da situação das vocações e formular propostas de ações pastorais. 
Examinadas as respostas das Conferências Episcopais e dos Centros Nacionais ao Inquérito, surgiu o pedido de orientações para a pastoral vocacional, com base numa clara e fundamentada teologia da vocação e da identidade do sacerdócio ministerial. 

I. A PASTORAL DA VOCAÇÃO AO MINISTÉRIO SACERDOTAL NO MUNDO 
2. Atualmente a situação das vocações presbiterais é muito diversificada no mundo. Ela apresenta-se caracterizada por luzes e sombras. Enquanto no Ocidente se enfrenta o problema da diminuição das vocações, nos outros continentes, não obstante os poucos meios, nota-se um crescimento promissor das vocações sacerdotais. 
Nos países de antiga tradição cristã a preocupante diminuição numérica dos sacerdotes, o crescente aumento da sua média de idade e a necessidade da nova evangelização esboçam a apresentação de uma nova situação eclesial. 
A diminuição do índice de natalidade também contribui para a diminuição das vocações de especial consagração. A vida dos fiéis católicos sofre o contragolpe da procura desenfreada dos bens materiais e da diminuição da prática religiosa, que desviam das escolhas corajosas e comprometidas com o Evangelho. 
Assim sendo, como escreveu o Santo Padre Bento XVI: «Precisamente no nosso tempo conhecemos muito bem o “dizer não” de quantos foram convidados primeiro. De fato, a cristandade ocidental, isto é, os novos “primeiros convidados”, agora em grande parte se recusam, não têm tempo para se encontrar com o Senhor».
Por mais que a pastoral vocacional seja estruturada e criativa na Europa e nas Américas, os resultados obtidos não correspondem ao empenho amplamente despendido. Todavia, ao lado de situações difíceis, que devem ser vistas com coragem e verdade, registram-se alguns indícios de progressos, especialmente onde se formulam claras e consistentes propostas de vida cristã. 

3. A oração da comunidade cristã sempre reforçou, no povo de Deus, a consciência comum para as vocações, na forma de uma “solidariedade espiritual”.
Ali onde amadurece e se fortifica uma pastoral integrada, seja ela familiar, juvenil ou missionária, juntamente com a pastoral vocacional, assiste-se a um florescimento de vocações sacerdotais. As Igrejas locais tornam-se realmente «responsáveis pelo nascimento e pela maturação das vocações sacerdotais». A dimensão vocacional não se propõe assim como um simples acréscimo de programações e de propostas, mas torna-se natural expressão de toda a comunidade.
Os dados estatísticos da Igreja Católica e algumas pesquisas sociológicas mostram que, quando são propostas iniciativas de nova evangelização nas paróquias, nas associações, nas comunidades eclesiais e nos movimentos, os jovens demonstram disponibilidade para responder ao chamamento de Deus e para oferecer a própria vida ao serviço da Igreja. 
A família permanece a primeira comunidade para a transmissão da fé cristã. Constata-se, por toda a parte, que muitas vocações presbiterais nascem nas famílias, nas quais o exemplo de uma vida cristã coerente e a prática das virtudes evangélicas fazem brotar o desejo de uma doação total. A solicitude com as vocações pressupõe, de fato, uma válida pastoral familiar. 
É necessário ainda acrescentar que, muitas vezes, a interrogação sobre a vocação presbiteral nasce nos adolescentes e nos jovens graças ao alegre testemunho dos presbíteros. 
O testemunho de sacerdotes unidos a Cristo, felizes do próprio ministério e fraternalmente unidos entre si, suscita nos jovens um forte chamamento vocacional. Os Bispos e os sacerdotes oferecem aos jovens uma elevada e atraente imagem do sacerdócio ordenado. «A própria vida dos padres, a sua dedicação incondicional ao rebanho de Deus, o seu testemunho de amoroso serviço ao Senhor e à sua Igreja - testemunho assinalado pela opção da cruz acolhida na esperança e na alegria pascal -, a sua concórdia fraterna e o seu zelo pela evangelização do mundo são o primeiro e mais persuasivo fator de fecundidade vocacional». 
De fato, os sacerdotes são frequentemente testemunhas de dedicação à Igreja, capazes de uma alegre generosidade, de uma humilde adaptação às diversas situações nas quais se encontram e trabalham. O seu exemplo suscita o desejo de grandes compromissos na Igreja e a vontade de doar a própria vida ao Senhor e aos irmãos. Exerce uma forte atração, especialmente nos jovens, o compromisso dos sacerdotes com as pessoas sedentas de Deus, dos valores religiosos e que se encontram na condição de grande pobreza espiritual.
Nota-se também que muitos jovens descobrem o chamamento ao sacerdócio e à vida consagrada depois de terem vivido uma experiência de voluntariado, um serviço de caridade para com os que sofrem, os necessitados e os pobres, ou depois de se terem dedicado por algum tempo nas missões católicas.
A escola é outro ambiente da vida dos adolescentes e dos jovens, no qual o encontro com um sacerdote professor ou a participação em iniciativas de aprofundamento da fé cristã têm proporcionado o início de um caminho de discernimento vocacional.

4. A difusão da mentalidade secularizada desencoraja a resposta dos jovens ao convite de seguir o Senhor Jesus, com mais radicalidade e generosidade.
Ao Inquérito promovido pela Pontifícia Obra para as Vocações Sacerdotais, as Igrejas locais enviaram muitas respostas que evidenciam uma série de motivos pelos quais os jovens ignoram a vocação sacerdotal e a reenviam a um futuro incerto.
Além disso, os pais, com as suas expectativas acerca do futuro dos filhos, reservam espaços limitados à possibilidade de vocações de especial consagração.
Outro aspecto que desfavorece a vocação presbiteral é a gradual marginalização do sacerdote na vida social, com a consequente perda da relevância pública. Além disso, em muitos lugares a própria escolha celibatária é colocada em discussão. Não somente uma mentalidade secularizada, mas também opiniões erradas no interior da Igreja conduzem ao desprezo do carisma e da escolha celibatária, mesmo se não podem ser silenciados os graves efeitos negativos da incoerência e do escândalo, causados pela infidelidade aos deveres do ministério sacerdotal entre os quais, por exemplo, os abusos sexuais. Isso cria confusão nos próprios jovens que, não obstante isso, estariam dispostos a responder ao chamamento do Senhor. 
A própria vida presbiteral, arrastada no turbilhão do ativismo exagerado com a consequente sobrecarga de trabalho pastoral, pode ofuscar e enfraquecer a luminosidade do testemunho sacerdotal. Em tal situação, a promoção dos caminhos pessoais e o acompanhamento espiritual dos jovens tornam-se uma ocasião propícia para a proposta e o discernimento da vocação, especialmente da vocação presbiteral.

II. VOCAÇÃO E IDENTIDADE DO SACERDÓCIO MINISTERIAL 
5. A identidade da vocação ao ministério sacerdotal coloca-se no íntimo da identidade do cristão enquanto discípulo de Cristo. «A história de cada vocação sacerdotal, como, aliás, de qualquer outra vocação cristã, é a história de um inefável diálogo entre Deus e o homem, entre o amor de Deus que chama e a liberdade do homem que no amor responde a Deus».
Os Evangelhos apresentam a vocação como um maravilhoso encontro de amor entre Deus e o homem. Este é o mistério do chamamento, mistério que envolve a vida de cada cristão, mas que se manifesta com maior evidência naqueles que Cristo convida a deixar tudo para O seguir mais de perto. Cristo sempre escolheu algumas pessoas para colaborarem de maneira mais direta com Ele na realização do desígnio salvífico do Pai. 
Jesus, antes de chamar os discípulos a um serviço particular, convida-os a deixar tudo, para viver em profunda comunhão com Ele, ou melhor, para “estar” com Ele (Mc 3,14). 
Também hoje o Senhor Ressuscitado chama os futuros presbíteros para transformá-los em verdadeiros anunciadores e testemunhas da sua presença salvífica no mundo. 
É no exemplo daquela experiência que nasce a necessidade de ser companheiro de viagem de Cristo Ressuscitado, de empreender um percurso de vida que nada dá como certo, mas que, com docilidade, se abre ao Mistério de Deus que chama.

6. Cristo Pastor é origem e modelo do ministério sacerdotal. Ele mesmo decidiu confiar a alguns dos seus discípulos a autoridade de oferecer o Sacrifício eucarístico e de perdoar os pecados.
«E assim, enviando os Apóstolos tal como Ele tinha sido enviado pelo Pai, Cristo, através dos mesmos Apóstolos, tornou participantes da sua consagração e missão os sucessores deles, os Bispos, cujo ofício ministerial, em grau subordinado, foi confiado aos presbíteros, para que, constituídos na Ordem do presbiterado, fossem cooperadores da Ordem do episcopado para o desempenho perfeito da missão apostólica confiada por Cristo». 
Por isso, o sacerdote, como afirma claramente a doutrina do caráter da Ordem sacra, é configurado a Cristo Sacerdote que o habilita a agir na pessoa de Cristo Cabeça e Pastor. O ser e o agir do sacerdote, no ministério, provém da fidelidade de Deus, marcada pelo dom espiritual que, no sacramento da Ordem, passa a habitar no sacerdote de maneira permanente e o diferencia dos batizados participantes do sacerdócio comum. O sacerdote, de fato, enquanto unido à Ordem episcopal, participa da autoridade com a qual Cristo «edifica, santifica e governa o seu corpo». 
Desta forma, o sacerdócio ministerial diferencia-se essencialmente do sacerdócio comum e está ao seu serviço. De fato, o sacerdote ministerial, «pelo seu poder sagrado, forma e conduz o povo sacerdotal, realiza o sacrifício eucarístico fazendo às vezes de Cristo e oferece-o a Deus em nome de todo o povo; os fiéis, por sua parte, concorrem para a oblação da Eucaristia em virtude do seu sacerdócio real, que eles exercem na recepção dos sacramentos, na oração e ação de graças, no testemunho da santidade de vida, na abnegação e na caridade operosa». Para isto «tende e nisto se consuma o ministério dos presbíteros». 
É claro que o dom transmitido pela imposição das mãos deve ser sempre “reavivado” (cf. 2 Tm 1,6), porque os sacerdotes «quer se entreguem à oração e à adoração quer preguem a Palavra de Deus, quer ofereçam o sacrifício eucarístico e administrem os demais sacramentos, quer exerçam outros ministérios favor dos homens, concorrem não só para aumentar a glória de Deus mas também para promover a vida divina nos homens». 
A primeira dimensão do sacramento da Ordem, de caráter cristológico, funda a dimensão eclesiológica. Enquanto é necessário que a própria Igreja seja convocada pelo Cristo Ressuscitado, os sacerdotes são habilitados pelo sacramento da Ordem a ser instrumentos eficazes para a edificação da Igreja, através do anúncio da Palavra, da celebração dos sacramentos e da orientação do povo de Deus. Sem estes dons a Igreja perderia a própria identidade. O sacerdócio ministerial é assim o ponto nevrálgico e vital para a existência da Igreja, enquanto sinal eficaz da prioridade da graça com a qual Cristo Ressuscitado a edifica no Espírito. 
Deste modo os sacerdotes, representando Cristo Pastor, encontram na total dedicação à Igreja o elemento unificante da própria identidade teológica e da própria vida espiritual. Por isso, «a caridade do padre se refere primariamente a Jesus Cristo: só se amar e servir a Cristo Cabeça e Esposo, a caridade se torna fonte, critério, medida, impulso de amor e de serviço do sacerdote para com a Igreja corpo e esposa de Cristo». Se o sacerdócio ministerial não tem nesse amor a sua origem, acaba por tornar-se uma tarefa funcional, em vez de propor-se como o serviço de um pastor que dá a vida pelo rebanho. É, portanto, o amor a Cristo que constitui a motivação prioritária da vocação ao presbiterado.

7. O ministério presbiteral, conferido com o sacramento da Ordem, está marcado na sua natureza pela vida trinitária, vida que é comunicada por Cristo e pela sua união com o Pai no Espírito Santo. Esta vida determina essencialmente a identidade presbiteral.
Cada sacerdote vive na comunhão real e ontológica do Presbitério unido ao próprio Bispo. De fato: «O ministério ordenado, em virtude da sua própria natureza, pode ser exercido somente na medida em que o presbítero estiver unido a Cristo mediante a inserção sacramental na ordem presbiteral e, por conseguinte, enquanto se encontrar em comunhão hierárquica com o próprio Bispo. O ministério ordenado tem uma radical “forma comunitária” e pode apenas ser assumido como “obra coletiva”». 
O sacerdote serve a communio da Igreja em nome de Jesus Cristo. O Senhor chama o presbítero pessoalmente e associa-o à relação pessoal consigo, à experiência da fraternidade apostólica e à missão pastoral de exemplar origem trinitária. O “nós” apostólico, reflexo e participação da comunhão trinitária, marca a identidade do ministério ordenado. 
É claro que o caminho vocacional e a própria formação deverão retomar os elementos essenciais dessa mesma vida trinitária, própria do ministério ordenado, no qual o chamamento pessoal de Cristo está ao serviço de uma vida de comunhão-missão, reflexo da vida trinitária. 
Uma tarefa importante da pastoral vocacional, portanto, será aquela de oferecer aos adolescentes e aos jovens uma experiência cristã, por meio da qual se possa experimentar a realidade própria de Deus na comunhão com os irmãos e na missão evangelizadora. 
Sentindo-se parte de uma família de filhos e filhas que têm o mesmo Pai, que os ama imensamente, são chamados a viver como irmãos e irmãs e, perseverando na unidade, se coloquem ao serviço da nova evangelização «para proclamar e testemunhar a verdade maravilhosa do amor salvífico de Deus».
A pastoral da vocação ao ministério ordenado tende a gerar homens de comunhão e missão, capazes de se inspirar no “mandamento novo” (cf Jo 13,34) fonte da “espiritualidade de comunhão”. 
A promoção vocacional e o consequente discernimento levam em grande consideração essa experiência cristã, fundamento de um caminho de graça inscrito no sacramento da Ordem e condição para uma autêntica evangelização. 

8. Um prudente e sábio discernimento das condições essenciais para aderir ao sacerdócio será oportunamente aprofundado para certificar a idoneidade dos “vocacionados”. A pastoral vocacional está consciente de que a resposta ao chamamento fundamenta-se na progressiva harmonização da personalidade nos seus diversos componentes: humano e cristão, pessoal e comunitário, cultural e pastoral.
«O conhecimento da natureza e da missão do sacerdócio ministerial – lê-se na Pastores dabo vobis - é o pressuposto irrecusável, e ao mesmo tempo o guia mais seguro bem como o estímulo mais premente para desenvolver na Igreja a ação pastoral de promoção e discernimento das vocações sacerdotais e da formação dos chamados ao ministério ordenado».
Por esta razão a pastoral vocacional tende, em primeiro lugar, ao desenvolvimento da pessoa na sua totalidade e integralidade, com a finalidade de preparar os que são chamados ao sacerdócio a serem conformes a Cristo Pastor, no contexto de uma profunda experiência comunitária. 
Cada “vocacionado” deve ser colocado em condições de viver uma relação íntima de amor com o Pai que o chama, com o Filho que o configura e com o Espírito que o plasma, por meio da educação à oração, da escuta da Palavra, da participação à Eucaristia, do silêncio adorador. 
A proposta vocacional caminha a par e passo com a assunção gradual, por parte do “vocacionado”, de tarefas, escolhas e responsabilidades, também com o objetivo de consentir um discernimento profundo e amplo da autenticidade da vocação. 
A integração e a maturação afetiva são uma meta necessária para saber acolher a graça do Sacramento. Convém evitar as propostas vocacionais dirigidas a sujeitos que, mesmo sendo louváveis no seu caminho de conversão, são marcados por fragilidades humanas profundas. 
É importante que o “vocacionado” perceba com clareza os compromissos que deverá assumir, particularmente no celibato.
É oportuno que o chamamento tenha raízes num contexto eclesial preciso que dê consistência aos motivos da escolha vocacional e que contribua para sanar os possíveis desvios individualistas dessa mesma escolha. Assume uma fundamental importância, neste sentido, a qualidade da experiência paroquial e diocesana, a frequência e a participação ativa em associações e movimentos eclesiais. 
Normalmente, antes que o adolescente ou o jovem entre no seminário, é prevista uma experiência de vida comunitária. 

9. Um papel decisivo é realizado pelos acompanhadores vocacionais que, frequentemente, sucedem ao sacerdote que favoreceu e sustentou os inícios da vocação. Tanto a relação educativa com os animadores, como o estilo de fraternidade com os outros “vocacionados”, torna mais autêntico e válido o discernimento da escolha vocacional.
Sem dúvida, a vida de cada sacerdote e de todo o presbitério diocesano, capaz de forjar a imagem ideal do sacerdote e as condições do seu ministério na vida ordinária também através da sua visibilidade, favorece o caminho de crescimento do chamamento à vocação presbiteral.
Os exemplos de sacerdotes, venerados como santos, contribuem muito ao encorajamento e à generosidade dos “vocacionados”. Sacerdotes totalmente dedicados ao cumprimento do seu ministério pastoral constituem os modelos referenciais seguros para a consolidação das razões da escolha da ordem presbiteral. 
Basta lembrar São João Maria Vianney, o Santo Cura d’Ars, indicado pelo Santo Padre Bento XVI a todos os sacerdotes como modelo luminoso durante o ano sacerdotal de 2010. Com ele se poderiam recordar muitos outros sacerdotes exemplares que têm acompanhado, com abnegação, o caminho do povo de Deus nas igrejas locais durante muito tempo.
Certamente é de grande importância a invocação, confiante e insistente, dirigida à Virgem Maria, Mãe dos Sacerdotes, para se ser ajudado a acolher, com disponibilidade, o projeto de Deus na própria vida e a responder “sim”, com fé e com amor, ao Senhor que chama sempre novos operários para a difusão do Reino de Deus.

10. O crescimento e a maturação de uma vocação presbiteral requer o amor concreto à própria Igreja particular e a completa disponibilidade total para qualquer serviço pastoral, experimentando a liberdade interior ao não sentir-se proprietário da própria vocação. 
A participação ativa na vida de uma comunidade cristã pode contribuir para que se evitem novas formas de clericalismo, situações de centralizações pastorais inoportunas, serviços pastorais em part-time, escolhas ministeriais ajustadas às necessidades individuais, incapazes duma visão de conjunto e de unidade da comunidade. 
Para edificar uma Igreja em estado permanente de missão, a vocação do presbítero realiza-se quando este faz crescer uma comunidade rica em ministérios, na qual existem amplos espaços para a participação ativa e responsável dos fiéis leigos.
Para se tornarem capazes de animar e de sustentar uma comunidade, é oportuno que os jovens chamados ao sacerdócio aprendam a colaborar e a confrontar-se com toda a comunidade cristã e a estimar cada vocação. 
A dimensão universal é intrínseca ao ministério sacerdotal. A ordenação torna o presbítero idôneo para a missão, que constitui um aspecto essencial da identidade presbiteral. 
Neste sentido, é importante educar o “vocacionado” a preocupar-se dos que estão próximos e, ao mesmo tempo, ter presente aqueles que estão distantes. 
A disponibilidade para a missão define a verdade do presbítero em cada uma das suas atividades. Isto significa plasmar uma estrutura interior e um modo de ser, mais que um modo de fazer, que se caracteriza pela coragem de sair de toda a forma de particularismo, para abrir o coração às necessidades da nova evangelização. 

III. PROPOSTAS PARA A PASTORAL DAS VOCAÇÕES SACERDOTAIS 
11. As vocações sacerdotais são o fruto da ação do Espírito Santo na Igreja. Nalguns países registra-se um vigoroso e promissor florescimento das vocações sacerdotais, que encoraja o prosseguimento no caminho da promoção vocacional. 
A Igreja, consciente da necessidade das vocações ao sacerdócio, reconhece que elas são um dom de Deus e roga, com súplicas incessantes e confiantes ao Senhor, para que Ele as conceda com generosidade. 
«É o próprio Cristo, o “Senhor da messe”, que escolhe os seus operários. A sua chamada é sempre imerecida e inesperada. E, contudo, no mistério da aliança de Deus conosco, somos chamados a cooperar com a Sua Providência e a utilizar o poderoso instrumento que Ele confiou em nossas mãos: a oração! Eis quanto o próprio Jesus pediu que fizéssemos: “Rogai, portanto, ao Senhor da messe que envie trabalhadores para a Sua messe” (Mt 9, 38)». 
A oração toca o coração de Deus; torna-se uma grande escola de vida para os fiéis, ensina a olhar o mundo e as necessidades de cada ser humano com sabedoria evangélica; e sobretudo une os corações na mesma caridade e na compaixão de Cristo pela humanidade. 
A experiência de muitas Igrejas locais atesta que um número considerável de jovens sente o chamamento ao sacerdócio ministerial especialmente nas comunidades nas quais a oração constitui uma dimensão constante e profunda. 

12. No Ocidente prevalece uma cultura indiferente à fé cristã e incapaz de compreender o valor das vocações de especial consagração.
Todavia, a Igreja, chamada a viver no tempo, vê com um olhar sapiente, dentro da história, a presença de Deus que acompanha, interpela e chama à aliança, mesmo nos momentos aparentemente menos fecundos e frutuosos; Ela vê «o mundo com grande simpatia porque mesmo se o mundo se sentisse estranho ao cristianismo, a Igreja não pode sentir-se estranha ao mundo, qualquer que seja a atitude do mundo em relação à Igreja». 
A Igreja continua, ainda hoje, a anunciar a Palavra de Deus e a comunicar a boa nova da salvação com a coragem da verdade. De modo particular, procura propor aos adolescentes e aos jovens a fé que interpela a vida e responde à sede de felicidade que habita no coração do homem. 
Trata-se de propor a experiência da fé como relação pessoal e profunda com o Senhor Jesus Cristo, revelador do Mistério de Deus.
Da resposta de fé nasce a descoberta da vocação, especialmente quando é vivida no interior de comunidades cristãs, que vivem a beleza do Evangelho, e nos ambientes onde trabalham animadores e educadores capazes de perceber os sinais da vocação. 
Para que se realize uma proposta de fé cristã, que suscite uma resposta vocacional, é necessário favorecer espaços autênticos de relações humanas, através da ação de educadores e acompanhadores adultos na fé e através de ambientes comunitários de vida cristã atraentes e envolventes. 
É positivo propor abertamente a vida sacerdotal aos adolescentes e aos jovens e, ao mesmo tempo, é necessário convidar as comunidades cristãs a rezar com mais intensidade “ao Senhor da Messe” (Mt 9,38) para que suscite novos ministros e novas pessoas consagradas. 
Para atingir esse objetivo, nas Igrejas locais é oportuno apoiar uma pastoral geral que trabalhe com impulso evangélico, vocacional e missionário. 

13. Todos os membros da Igreja têm a responsabilidade da solicitude das vocações sacerdotais. «O Concílio Vaticano II é explícito, ao afirmar que “o dever de fomentar as vocações sacerdotais pertence a toda a comunidade cristã, que as deve promover, sobretudo mediante uma vida plenamente cristã” (Optatam totius, n. 2). Só na base desta convicção, a pastoral das vocações poderá manifestar o seu rosto verdadeiramente eclesial, desenvolvendo uma ação concorde, servindo-se também de organismos específicos e de adequados instrumentos de comunhão e de co-responsabilidade». 
A Santa Sé instituiu, há setenta anos, a Pontifícia Obra para as Vocações Sacerdotais com o objetivo de favorecer a colaboração entre a Santa Sé e as Igrejas locais para a formação das vocações ao ministério ordenado.
Esse organismo empenha-se na difusão e no conhecimento da Mensagem para o Dia Mundial de Oração pelas Vocações, que o Santo Padre envia todos os anos à Igreja. Além disso, tem a tarefa de recolher e de difundir as iniciativas vocacionais mais significativas que enriquecem as Igrejas locais; organiza Congressos internacionais; promove e colabora na realização dos Congressos continentais, com o objeivo de favorecer a sinergia entre todos aqueles que trabalham no campo da pastoral vocacional.
A experiência das últimas décadas demonstra que a utilização da Mensagem do Santo Padre ajuda as Igrejas locais a definir, propor e realizar os programas anuais de pastoral vocacional. 
A função do Bispo na promoção das vocações, especialmente daquelas sacerdotais, é central e fundamental. «A primeira responsabilidade da pastoral orientada para as vocações sacerdotais é do Bispo (Christus Dominus, n. 15), que é chamado a vivê-la em primeira pessoa, ainda que possa e deva suscitar múltiplas colaborações. Ele é pai e amigo no seu presbitério, e é sua, antes de mais, a solicitude de “dar continuidade” ao carisma e ao ministério presbiteral, associando-lhe novos efetivos pela imposição das mãos. Ele cuidará que a dimensão vocacional esteja sempre presente em todos os âmbitos da pastoral ordinária, melhor, seja plenamente integrada e como que identificada com ela. Cabe-lhe a tarefa de promover e coordenar as várias iniciativas vocacionais». 
É compromisso do Bispo favorecer para que a pastoral juvenil e vocacional seja confiada a sacerdotes e a pessoas capazes de transmitir, com entusiasmo e com o exemplo da própria vida, a alegria de seguir o Senhor Jesus na escola do Evangelho. 
A nível diocesano, o Bispo constitui o Centro diocesano para as vocações, composto por sacerdotes, consagrados e leigos - como um organismo de comunhão, ao serviço da pastoral vocacional na Igreja local - com a função de promover as vocações de especial consagração, no contexto de todas as vocações. 
O Centro diocesano para as vocações ocupa-se da formação dos animadores vocacionais, suscita e difunde no povo de Deus uma cultura vocacional, participa na elaboração do programa pastoral diocesano, colabora especialmente com os organismos diocesanos da pastoral familiar, da catequese e da pastoral juvenil. 
Nas dioceses e nas paróquias convém incentivar e sustentar os grupos vocacionais, que propõem itinerários de educação cristã e de preliminar discernimento vocacional. 
Os Centros nacionais ou inter-diocesanos para as vocações, sob mandato das Conferências Episcopais e, normalmente, sob a orientação de um Bispo, coordenam os Centros diocesanos para as vocações. 

14. A graça do chamamento encontra um terreno fértil numa Igreja que, por meio das suas comunidades e de todos os fiéis, cria condições para respostas vocacionais livres e generosas. 
O Beato João Paulo II pediu aos Bispos para «fortificar o tecido social da comunidade cristã por meio da evangelização da família, para ajudar os leigos a difundir os valores da coerência, da justiça e da caridade cristã no mundo juvenil». 
O testemunho das comunidades cristãs, que saibam testemunhar a fé, torna-se ainda mais necessário nos dias de hoje para que os cristãos, comprometidos no seguimento de Cristo, possam transmitir o seu amor. A comunhão dos crentes em Cristo predispõe a receber o chamamento do Senhor que convida à consagração e à missão. 
A promoção das vocações sacerdotais acontece já nas famílias cristãs; se animadas pelo espírito de fé, de caridade e de piedade, constituem como que o “primeiro seminário” (Optatam totius, n. 2) e continuam «a oferecer as condições favoráveis para o nascimento das vocações». 
Ainda que nas famílias cristãs se cultive um sentido de respeito pela figura do sacerdote, todavia, nessas mesmas famílias, particularmente no Ocidente, manifesta-se certa dificuldade em acolher a vocação sacerdotal ou de consagração de um filho. 
Existe um espaço educativo comum entre a pastoral familiar e a pastoral vocacional. Tendo presente esse espaço, ocorre tornar mais conscientes os pais do seu ministério de educadores da fé, enraizado no sacramento do Matrimônio, para que no coração da família se desenvolvam as condições humanas e sobrenaturais que tornem possível a descoberta da vocação sacerdotal. 
A paróquia é, por sua vez, o lugar por excelência no qual se proclama o Evangelho da vocação cristã e, em particular, onde se apresenta o ideal do sacerdócio ministerial. Ela é o terreno fértil no qual brotam e amadurecem as vocações, com a condição de que seja «a família de Deus em fraternidade animada por um mesmo espírito e, por Cristo e no Espírito Santo» e, portanto, caracterizada pelo estilo de vida das primeiras comunidades cristãs (cf. At 2, 42; 4, 32). 
Na paróquia é evidente a variedade das vocações e é mais consciente e viva a urgência das vocações sacerdotais, necessárias para assegurar a celebração da Eucaristia e do sacramento da Reconciliação. 
A comunidade paroquial é um seio fecundo, capaz de oferecer a todos os que se encaminham para o ministério sacerdotal um precioso contributo de formação humana e espiritual. 
Os presbíteros e os consagrados, especialmente aqueles que trabalham nas comunidades paroquiais, são pessoas decisivas para uma proposta explícita da vocação sacerdotal às crianças, aos adolescentes e aos jovens, graças a uma sapiente e convicta ação educativa, capaz de provocar a questão vocacional. 
Também os catequistas e os animadores da pastoral nas paróquias, oferecendo uma proposta global da mensagem cristã, podem individuar e oferecer preciosas conexões entre os temas da catequese e a apresentação das vocações específicas, especialmente da sacerdotal: «em particular, os catequistas, professores, educadores, animadores da pastoral juvenil, cada um segundo os recursos e modalidades próprias, têm uma grande importância na pastoral das vocações sacerdotais: quanto mais aprofundarem o sentido da sua vocação e missão na Igreja, tanto melhor poderão reconhecer o valor e caráter insubstituível da vocação e da missão presbiteral». 

15. Aos seminaristas deve ser lembrada uma consistente verdade pastoral: «Ninguém está mais apto do que os jovens para evangelizar os jovens. Os jovens estudantes que se preparam para o prebiterato, os jovens e as jovens que se encontram em formação religiosa e missionária, tanto pessoalmente como em comunidade, são os primeiros e imediatos apóstolos da vocação no meio dos outros jovens». 
Além disso, deve-se ter em consideração os grupos eclesiais organizados, os movimentos e as associações, enquanto preciosos lugares pedagógicos de proposta da vocação sacerdotal. Nestes ambientes, o encontro com Cristo é favorecido por uma concreta atenção às pessoas, por uma proposta espiritual clara e centrada na oração. Muitas vocações nasceram a partir destas experiências. 
Na escola, os professores empenhados num serviço que, por sua natureza, é vocação e missão, podem ampliar a obra educativa da família no horizonte da cultura e nunca negligenciar a dimensão vocacional da vida. 
O seu serviço pode abrir para uma escolha de vida de total doação a Deus e aos irmãos, infundindo «no ânimo das crianças e dos jovens o desejo de cumprir a vontade de Deus no estado de vida mais idôneo para cada um, sem nunca excluir a vocação ao ministério sacerdotal». 
O período universitário, em muitas nações, está também a tornar-se para muitos jovens um tempo fecundo para as próprias escolhas de vida. Tal fato merece a máxima atenção: os anos da juventude são preciosos e decisivos para a busca do sentido pleno da própria existência. 
Os animadores do tempo livre e do desporto, dentro das instituições eclesiais, além dos motivos específicos que inspiram a sua atividade e os valores humanos que permitem realizar, não devem perder de vista o objetivo maior: a formação integral e harmônica da pessoa. Tal formação humana, na medida em que se encontra com a proposta educativa cristã, constitui de fato um terreno fértil para a proposta da vocação sacerdotal. 
A direção espiritual é uma forma privilegiada de discernimento e de acompanhamento vocacional. Da parte dos sacerdotes é pedida a convicta disponibilidade à escuta e ao diálogo, a capacidade de suscitar e dar respostas às interrogações fundamentais da existência, uma notável sabedoria no tratar as questões inerentes às escolhas de vida e a vocação ao ministério presbiteral. 
A direção espiritual e o counselling vocacional requerem uma preparação específica na formação inicial e permanente dos presbíteros. 

16. A promoção da vocação sacerdotal encontra os seus pontos fortes nas propostas de formação à vida cristã, fundamentadas na escuta da Palavra de Deus, participação na Eucaristia e no exercício da caridade. 
O anúncio da Palavra passa pela proclamação que inicia e indica os modos e as formas de atuação do Evangelho na vida de cada fiel e das comunidades eclesiais. «É precisa uma pregação direta sobre o mistério da vocação na Igreja, sobre o valor do sacerdócio ministerial, e sobre a sua urgente necessidade para o Povo de Deus». 
Também a catequese é um caminho ordinário para a promoção das vocações, quando ajuda os adolescentes e os jovens a considerar a vida como resposta ao chamamento de Deus e os acompanha para acolher na fé o dom da vocação pessoal. 
A catequese de preparação para o sacramento da Confirmação é uma ocasião para dar a conhecer aos crismandos os dons do Espírito, os carismas, os ministérios e os diversos chamamentos que lhes estão relacionados. 
Em qualquer tipo de catequese não deve ser esquecida a apresentação da vocação sacerdotal. «Uma catequese orgânica e proporcionada a todas as componentes da Igreja, além de dissipar dúvidas e refutar ideias unilaterais e distorcidas sobre o ministério sacerdotal, abre os corações dos crentes à expectativa do dom e cria condições aptas ao nascimento de novas vocações». 
A Eucaristia, centro da vida do cristão e da comunidade, favorece a proposta de um itinerário litúrgico sacramental, que possa alimentar ordinariamente o caminho de cada vocação. 
A frequência constante e periódica ao sacramento da Reconciliação resulta também decisiva para o discernimento da vocação sacerdotal. 
O Ano Litúrgico constitui a escola permanente de fé da comunidade cristã, marca os tempos e os momentos da sua vida ordinária e acompanha o amadurecimento vocacional dos fiéis. 
As várias iniciativas de oração, entre as quais sobressai a adoração eucarística, preparadas e realizadas de maneira significativa e com profundo sentido litúrgico, podem colocar em evidência a importância extraordinária da vocação sacerdotal. 
O testemunho da caridade tem na Igreja uma expressão multiforme e surpreendente. É fundamental que tal empenho de iniciativas se reforce através de caminhos formativos concretos, que encorajem à gratuidade e ao serviço do Reino de Deus e que tendam à configuração pessoal e comunitária com Cristo. 
Cresce a sensibilidade dos jovens para com a condição dos mais fracos e dos pobres; muitos se mostram prontos a servir, a identificar-se com o próximo nas alegrias e nas dificuldades da vida. 
Alguns escolhem o voluntariado caritativo como forma de serviço aos que sofrem, aos idosos e aos pobres. Outros se empenham na educação das crianças na catequese, nas associações católicas, nas atividades de tempo livre. A eles se unem todos os que vivem o testemunho precioso do voluntariado missionário com a sua entusiasta capacidade de transformar a vida de uma pessoa, abrindo-a as urgentes e graves necessidades materiais e espirituais, fortemente presentes nos países em vias de desenvolvimento. 
As vocações que florescem no âmbito do testemunho cristão da caridade resultam sólidas e autênticas, seriamente motivadas ao serviço. 

17. Nas comunidades eclesiais ocorre encorajar um verdadeiro movimento de oração para pedir vocações Senhor. «A oração cristã, de fato, nutrindo-se da Palavra de Deus, cria o espaço ideal para que cada um possa descobrir a verdade do ser e a identidade do projeto de vida pessoal e irrepetível que o Pai lhe confia. É necessário, portanto, educar em particular as crianças e os jovens para que sejam fiéis à oração e à meditação da Palavra de Deus: no silêncio e na escuta poderão ouvir o chamamento do Senhor ao sacerdócio e segui-lo com prontidão e generosidade». 
Devem ser sustentadas e incrementadas algumas iniciativas que apresentem uma comunidade concorde na oração pelas vocações.
Desta forma, o Centro diocesano para as vocações poderia propor e organizar a iniciativa do “mosteiro invisível”, que envolve muitas pessoas, dia e noite, na oração contínua pelas vocações sacerdotais. 
A “quinta-feira vocacional” constitui um momento tradicional de oração comunitária mensal para os sacerdotes e as vocações sacerdotais, centralizado na adoração eucarística. 
O “Dia Mundial de Oração pelas Vocações” e o “Dia do Seminário” representam dois momentos de notável relevância para a oração, a catequese e o anúncio vocacional nas comunidades cristãs. 

18. O serviço ao altar é, frequentemente, premissa para outras formas de serviço na comunidade cristã. Esta experiência, sabiamente integrada com a educação à oração litúrgica, à escuta da Palavra, à vida sacramental, pode ser configurada como um verdadeiro itinerário aberto à vocação sacerdotal. 
Por este motivo a pastoral vocacional ao ministério sacerdotal dedica uma especial atenção aos acólitos. Muitos sacerdotes e seminaristas, antes de entrar no Seminário, fizeram parte dos grupos dos acólitos e prestaram serviço ao altar. 
Os retiros e os exercícios espirituais vocacionais, organizados para os jovens, têm uma grande importância e permite-lhes viver a experiência do silêncio, da oração contínua e do confronto com a Palavra de Deus. Tais eventos podem constituir momentos singulares de reflexão sobre o projeto de vida, como descoberta pessoal do próprio chamamento vocacional. 
As “comunidades vocacionais residenciais” também ajudam os jovens na orientação e no discernimento vocacional em vista do seminário. Essas constituem uma espécie de “pré-seminário”, com a presença estável de sacerdotes preparados, que propõem uma “regra de vida” marcada por momentos de vida fraterna, de estudo pessoal, de partilha da Palavra, de oração pessoal e comunitária, de celebração da Eucaristia, de direção espiritual. 

19. O Seminário menor pode oferecer aos adolescentes e aos jovens a oportunidade de serem acompanhados, educados e formados no discernimento do desejo de se tornarem sacerdotes. Além disso, pela «sua natureza e missão, seria bom que o seminário menor se tornasse na Diocese um válido ponto de referência da pastoral das vocações, com adequadas experiências de formação de jovens em busca do sentido das suas vidas, da vocação, ou que já se decidiram a seguir o caminho do sacerdócio ministerial, mas que ainda não podem iniciar um verdadeiro processo de formação». 

CONCLUSÃO 
20. A solicitude com as vocações sacerdotais é um desafio permanente para a Igreja. Por ocasião do LXX aniversário de sua constituição, a Pontifícia Obra para as Vocações Sacerdotais, para encorajar todas as comunidades cristãs e nelas todos os que estão particularmente comprometidos na pastoral vocacional, oferece às Igrejas particulares este documento, como compêndio para a promoção das vocações ao sacerdócio ministerial. 
O ambiente mais favorável para a vocação ao sacerdócio é a comunidade cristã que escuta a Palavra de Deus, que reza com a liturgia e testemunha com a caridade. Em tal contexto, a missão do sacerdote é compreendida e reconhecida com maior evidência. 
O documento deseja apoiar as comunidades eclesiais, as associações e os movimentos no seu empenho a favor das vocações, orientando o seu esforço para uma pastoral vocacional capaz de fazer amadurecer cada escolha do dom de si na vida e de favorecer, em particular, o acolhimento do chamamento de Deus ao ministério sacerdotal. 
O Santo Padre, durante a audiência concedida ao Prefeito da Congregação para a Educação Católica, aprovou e autorizou a publicação deste documento. 

Roma, 25 de Março de 2012, Solenidade da Anunciação do Senhor.

Zenon Cardeal Grocholewski
Prefeito 

+Jean-Louis Bruguès 
Secretário

Fonte: radiovaticana.org