Histórico

A Paróquia Santo André, foi desmembrada da Paróquia Nossa Senhora Imaculada Conceição, fundada em 20 de junho de 1971, tem como padroeiro o Apóstolo André, santo que a Igreja celebra sua memória no dia 30 de novembro, data de seu martírio. No dia 30 de novembro de 2014, Dom Redovino Rizzardo elevou à qualidade de paróquia, nomeando o primeiro pároco, o Padre Otair Nicoletti. A equipe de Coordenação do Conselho Comunitário de Pastoral - CCP está formada pelas seguintes pessoas: Coordenação: Laudelino Vieira, Paulo Crippa; Assuntos Econômicos: José Zanetti, Valter Claudino; Secretaria: Marcus Henrique e Naiara Andrade.

segunda-feira, 30 de julho de 2012

ARTIGOS: NOSSAS DOENÇAS COMO SÍMBOLOS...



“De tal maneira que, de nossa parte, não queiramos mais saúde que enfermidade...”(EE 23). Muitas vezes o corpo sinaliza o que, na realidade, a alma deseja, mas não o admite e, consequentemente, suplanta. Por isso, é bom ouvir o próprio corpo para conhecer-se melhor. Existem quatro pontos de partida para esse auto-conhecimento:
·  Nossos pensamentos e sentimentos;
·  Nossos sonhos;
·  Nosso corpo como expressão da alma;
·  Nosso comportamento, trabalho e história de vida.
A doença é um símbolo através da qual a nossa alma se expressa, por isso quem conhecer a linguagem dos símbolos, se compreenderá certamente melhor. 
Toda doença passa uma mensagem importante sobre a nossa verdadeira condição humana e precisamos entender melhor o que essa nova situação nos quer dizer. A doença pode se transformar numa importante fonte de auto-conhecimento e crescimento se nos perguntarmos: O que esses sintomas me querem dizer? 
Dizem que as causas mais comuns das doenças são as inibições da agressão, do desejo e da necessidade. Você já percebeu como a doença de um membro da família mexe com todos e acaba mostrando o estado emocional da mesma? Queremos realmente a cura da pessoa ou que ela deixe de nos incomodar? O que aprendo com essa doença? A doença não é, certamente, consequência de uma culpa moral ou psicológica. Jesus disse sobre o cego de nascença: nem ele pecou nem seus pais, mas foi para que se manifestem nele as obras de Deus (Jo 9, 3). Toda doença aponta para a limitação e fragilidade humanas e nessas circunstâncias enquanto uns dependem outros são convidados a praticar a caridade. Toda doença é um mistério e faz parte da vida! Oxalá um dia possamos ouvir do próprio Senhor: Eu estive doente e me visitastes! 
Há feridas (físicas, morais, emocionais...) que ficam abertas continuamente. O que fazer? Cair na inconsolável lamentação ou encontrar um significado misterioso, místico e magnífico de experimentar a presença de Deus. Conhecemos pessoas doentes e significativas e outras saudáveis e totalmente frustradas! A gratuidade do gesto fraterno nos torna humanos e maravilhosos! Por isso, dependendo de nossa atitude interior, a doença pode se tornar em fonte de bênção ou de maldição! (cf. A. Grün, A saúde como tarefa espiritual, Vozes/2008).  
A doença é tempo de graça preciosa para exercitar a paciência, a humildade e o amor. Muitas pessoas mudaram para melhor após passar por uma convalescência prolongada e penosa. Certamente, estas pessoas reavaliaram a própria vida e descobriram a misericórdia de Deus e a bondade das pessoas que dela trataram. Mesmo que as tragédias da vida nos deixem acabrunhados, não devemos temer. A falta de fé e amor é muito pior do que a doença que experimentamos! Minha cirurgia cardíaca me fez certamente mais humano e, espero, que também seja melhor cristão!  
Uma pergunta: Como você reage diante das suas doenças e das doenças dos outros?

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