Antigamente, tínhamos um período de um ano de luto, para viver a dor da partida de um ente querido. Hoje não se permite a pessoa viver a sua dor. Espera-se que em pouco tempo ela reaja, e volte à vida normal.
A cura da ferida do coração não é rápida, é mais demorada que a cura física. Precisamos de permissão para viver a nossa dor, a nossa tristeza, só assim seremos capazes de nos curar. Aumenta o nosso sofrimento ter que chorar escondido, porque a família e os amigos querem nos ver felizes novamente. A intenção é boa, mas o efeito não.
No momento de ter pessoas que nos aceitem, que fiquem ao nosso lado enquanto passamos pela dor, e quando chegar o momento vai brotar de dentro do nosso ser a vida novamente, mas no momento certo.
Paz, luz e força!
Aceitando a perda
O primeiro ano depois de uma grande perda é o mais difícil. É um ano de desafios, de emoções fortes. Vem as datas significativas, aniversário, páscoa, dia das mães, dia dos pais, dia das crianças, natal, ... Como convier com esta perda?
Quando uma pessoa parte, ela não deixa de existir, continua a fazer parte da nossa vida e da família. Nas datas significativas é bom fazer uma homenagem àquela pessoa, por ex.: no Natal fazer uma oração, um momento de silêncio, colocar uma música que a pessoa gostava, enfim, simbolicamente, fazer com que ela participe daquele momento com a família.
A morte não é o fim, é uma passagem para uma outra vida. A comunicação pelo amor ultrapassa as fronteiras da morte. Irradie amor para os que partiram, certamente eles receberão suas vibrações amorosas.
Paz e Luz!
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