Histórico

A Paróquia Santo André, foi desmembrada da Paróquia Nossa Senhora Imaculada Conceição, fundada em 20 de junho de 1971, tem como padroeiro o Apóstolo André, santo que a Igreja celebra sua memória no dia 30 de novembro, data de seu martírio. No dia 30 de novembro de 2014, Dom Redovino Rizzardo elevou à qualidade de paróquia, nomeando o primeiro pároco, o Padre Otair Nicoletti. A equipe de Coordenação do Conselho Comunitário de Pastoral - CCP está formada pelas seguintes pessoas: Coordenação: Laudelino Vieira, Paulo Crippa; Assuntos Econômicos: José Zanetti, Valter Claudino; Secretaria: Marcus Henrique e Naiara Andrade.

terça-feira, 24 de abril de 2012

COMPORTAMENTO: COMO SUPERAR A DOR DA PERDA


Perdas
Quando falamos de perdas, vem sempre uma dor que às vezes é tão forte que toma conta a nossa vida e nos tira até mesmo a vontade de viver. Nestes momentos as palavras de pouco adiantam, parece que nada tem o poder de nos aliviar. Diante de uma grande perda, o mais adequado e sadio é não reprimir os sentimentos, chorar... chorar..., permitir que os sentimentos de dor, frustração, revolta, raiva se manifestem. Se conseguirmos passar pelo processo respeitando e liberando os nossos sentimentos, já é um grande passo para a cura. Nestes momentos entramos em crise existencial e questionamos até mesmo o sentido da vida, e ai que vamos encontrar respostas, nos aquietando, curando o nosso coração. Quem passa por uma grande perda, se transforma e isso é sempre positivo: a pessoa cresce em amor, compreensão e valorização da vida, encontrando a paz e a serenidade.

Quando um ente querido parte
A dor de perder um ente querido é muito profunda, principalmente a de pais que perderam filhos. Isto foge à ordem natural das coisas, o “normal” seria os filhos enterrarem os pais, mas nem sempre isto acontece.
O primeiro momento é de choque, perplexidade, depois a dor vai instalando, tomando conta da pessoa, é comum querer morrer também, a vida perde o sentido, fica pesada, triste. Só depois de mergulhar fundo na nossa dor é que fazemos o caminho de volta, emergindo do caos para uma vida nova. É importante ressaltar que a pessoa que partiu continua a fazer parte de nossa vida, continua sendo nosso filho, esposo, mãe, esposa, amigo, etc., só que temos que descobrir novas formas de conviver com esta pessoa que já não está fisicamente presente, mas que estará sempre morando dentro do nosso coração.


Vivendo a dor da perda
São variados, intensos e profundos os sentimentos diante de uma grande perda, mas eles têm uma sequência, um caminho que todos nós percorremos.
Primeiro não acreditamos que aquilo esteja ocorrendo, negamos, não é possível, foi um engano. Quando não temos por onde negar, vem a raiva, a frustração.
Vem depois a tentativa de negociar com a realidade ou com Deus, é a fase do “se”, “se eu tivesse feito isto ou aquilo poderia ter evitado o que aconteceu”. Ai vem a tristeza profunda, não queremos conversar, sair de casa, só ficar quieto...
Mas esta fase também passa e começa brotar de dentro do nosso ser a aceitação, a paz, mesmo que não nos agrade o ocorrido, mesmo que sentindo saudades, não temos mais revolta, nem tristeza, é uma dor serena, ou uma saudade doce. É necessário passar por estas quatro fases: negação, raiva, negociação, tristeza, para chegarmos à aceitação e à serenidade do Espírito.

Reconstruir a vida
Diante de uma grande perda, temos a sensação de que o nosso mundo desabou. Para colocá-lo de pé novamente é necessário um pouco de “esperança”, ou seja, alguns “truques” que podemos usar para dar tempo ao nosso coração de se recompor e se curar.
A nossa mente nos leva ao passado, ao futuro e quando mais pensamos na perda, mais sofremos. Não conseguimos pensar em mais nada, só no ente querido que partiu. A “esperança” é ocupar a nossa mente com o momento presente. Ex.: se estamos almoçando, prestar atenção no sabor dos alimentos, na mastigação. Devemos tirar alguns momentos do nosso dia para pensar no que aconteceu, para conversar de coração para coração com a pessoa que partiu, mas não permitir que a mente se ocupe todo o tempo com a dor da perda. Este recurso é simples, mas requer atenção e decisão. Ele tem sido de grande valia no alívio da dor.

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