Histórico

A Paróquia Santo André, foi desmembrada da Paróquia Nossa Senhora Imaculada Conceição, fundada em 20 de junho de 1971, tem como padroeiro o Apóstolo André, santo que a Igreja celebra sua memória no dia 30 de novembro, data de seu martírio. No dia 30 de novembro de 2014, Dom Redovino Rizzardo elevou à qualidade de paróquia, nomeando o primeiro pároco, o Padre Otair Nicoletti. A equipe de Coordenação do Conselho Comunitário de Pastoral - CCP está formada pelas seguintes pessoas: Coordenação: Laudelino Vieira, Paulo Crippa; Assuntos Econômicos: José Zanetti, Valter Claudino; Secretaria: Marcus Henrique e Naiara Andrade.

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

PRIORIDADES: SEMANA MISSIONÁRIA

"Neste Ano, tanto as comunidades religiosas como as comunidades paroquiais e todas as realidades eclesiais, antigas e novas, encontrarão forma de fazer publicamente profissão do Credo... 
Por sua vez, o professar com a boca indica que a fé implica um testemunho e um compromisso públicos. O cristão não pode jamais pensar que o crer seja um fato privado. A fé é decidir estar com o Senhor, para viver com Ele. E este «estar com Ele» introduz na compreensão das razões pelas quais se acredita. A fé, precisamente porque é um ato da liberdade, exige também assumir a responsabilidade social daquilo que se acredita. No dia de Pentecostes, a Igreja manifesta, com toda a clareza, esta dimensão pública do crer e do anunciar sem temor a própria fé a toda a gente. É o dom do Espírito Santo que prepara para a missão e fortalece o nosso testemunho, tornando-o franco e corajoso". (Carta Porta Fidei - Papa Bento XVI)

DICAS & SUGESTÕES

A - MISSÃO: palavra chave do Documento de Aparecida (DA)
Missão e missionários marcam o texto inteiro. O documento está organizado em 554 parágrafos. A palavra Missão aparece explicitamente em cerca de 100 parágrafos, as palavras ‘discípulos missionários’ e ‘missionários’ aparecem mais de trezentas vezes. Estas palavras iluminam também todos os outros parágrafos do documento. Elas são o paradigma, a referência, o fio condutor do documento.
A seguir algumas frases do Documento que falam de Missão:

B - MISSÃO em sentido amplo.
1) “Assumimos o compromisso de uma grande missão em todo o Continente” (DA 362).
2) “A missão continental procurará colocar a Igreja em estado permanente de missão” (DA 551).
3) “Hoje, toda a Igreja na América Latina e no Caribe quer colocar-se em estado de missão” (DA 213).
4) “A Igreja necessita de forte comoção que a impeça de se instalar na comodidade” (DA 362).
5) “Esperamos em novo Pentecostes, uma vinda do Espírito que renove nossa alegria e nossa esperança” (DA 362).
6) “A conversão pastoral de nossas comunidades exige que se vá além de uma pastoral de mera conservação para uma pastoral decididamente missionária” (DA 370).
7) “Precisamos de uma evangelização muito mais missionária, em diálogo com todos os cristãos e a serviço de todos os homens” (DA 13).
8) “Missão não é tarefa opcional, mas parte integrante da identidade cristã” (DA 144).
9) “A Igreja peregrina é missionária por natureza, porque tem sua origem na missão do Filho e do Espírito Santo, segundo o desígnio do Pai” (PA 347).
10) “A missão é a razão de ser da Igreja, define sua identidade mais profunda” (DA 373).
11) “A missão não se limita a um programa ou projeto, mas é compartilhar a experiência do acontecimento do encontro com Cristo, testemunhá-lo e anunciá-lo de pessoa a pessoa, de comunidade a comunidade e da Igreja a todos os confins do mundo” (DA 145).
12) “A Igreja é chamada a repensar profundamente e a relançar com fidelidade e audácia sua missão nas novas circunstâncias latino-americanas e mundiais” (DA 11).
13) “A Igreja deve cumprir sua missão seguindo os passos de Jesus e adotando suas atitudes” (DA 31, cita Mt 9,35-36).

C - PARÓQUIAS em missão
1) “As paróquias são células vivas da Igreja... São chamadas a ser casas e escolas de comunhão” (DA 170).
2) “Todas as nossas paróquias se tornem missionárias” (DA 173)
3) “A renovação missionária das paróquias se impõe tanto nas cidades como no mundo rural” (DA 173)
4) “A renovação missionária das paróquias exige de nós imaginação e criatividade para chegar às multidões” (DA 173).
5) “Os melhores esforços das paróquias devem estar na convocação e na formação de leigos missionários” (DA 174)
6) “Todos os membros da comunidade paroquial são responsáveis pela evangelização dos homens e mulheres em cada ambiente” (DA 171).
7) “A renovação das paróquias exige a reformulação de suas estruturas, para que ela seja uma rede de comunidades e grupos, capazes de se articular conseguindo que seus membros se sintam realmente discípulos e missionários de Jesus Cristo em comunhão” (DA 172).
8) “A imensa maioria dos católicos de nosso continente vive sob o flagelo da pobreza... A paróquia tem a maravilhosa ocasião de responder às grandes necessidades de nossos povos. Para isso tem que seguir o caminho de Jesus e chegar a ser a boa samaritana como Ele. Cada paróquia deve chegar a concretizar em sinais solidários seu compromisso social nos diversos meios em que se move, com toda a ‘imaginação da caridade’” (DA 176)
9) “A paróquia chegará a ser comunidade de comunidades’” (DA 309, citando Santo Domingo 58).
10) “Uma paróquia, comunidade de discípulos missionários, requer organismos que superem qualquer tipo de burocracia. Os Conselhos Pastorais Paroquiais terão de estar formados por discípulos missionários constantemente preocupados em chegar a todos” (DA 203). 12)
11) “A renovação das paróquias exige a reformulação de suas estruturas, para que ela seja uma rede de comunidades e grupos, capazes de se articular conseguindo que seus membros se sintam realmente discípulos e missionários de Jesus Cristo em comunhão” (DA 172).

D - Missão verdadeira
Os porquês da Missão.
A motivação principal está na comunhão trinitária: “A Igreja peregrina é missionária por natureza, porque tem sua origem na missão do Filho e do Espírito Santo, segundo o desígnio do Pai” (DA 347, citando o documento Ad Gentes, capítulo 2, do Concilio Vaticano 2º). O Deus revelado na Bíblia é Deus-Amor (1Jo 4,8.16), e onde há amor, há missão; portanto, Deus é Missão. Nós participamos da natureza divina (2Pd 1,4), somos filhos e filhas da Trindade Santa; herdamos a missão da Trindade. Um segundo motivo da missão é a situação do mundo, do planeta Terra. O mal está no mundo, destruindo relações de fraternidade e de paz, trazendo divisão e opressão, ferindo e destruindo o Planeta. O Documento faz uma análise detalhada dos males do mundo (DA 43-97). Diante de tudo isso, não podemos ficar indiferentes. Enquanto houver algo errado em qualquer parte do mundo, é a hora da missão. Um terceiro motivo que Aparecida lembra é a vida interna da Igreja: enfraquecimento da vida cristã, escasso acompanhamento aos fiéis leigos em suas tarefas de serviço à sociedade, despreparo da Igreja frente aos desafios da pós-modernidade, migração de católicos para outras Igrejas e grupos religiosos, católicos batizados não suficientemente evangelizados, vítimas de um mundo secularizado, onde a tendência é relativizar valores e fazer o que mais satisfaz no momento (DA 100, 293, 185, 177, 479).
Portanto, a Missão “não é uma tarefa opcional, mas parte integrante da identidade cristã” (DA 144). Ela é uma necessidade, uma urgência permanente: “Ai de mim se eu não anunciar o Evangelho” (1Cor 9,16).

Os conteúdos e objetivos da Missão.
Nós não os inventamos, nós os herdamos da Missão de Deus, plenamente revelada na vida e na prática de Jesus de Nazaré. Eles estão presentes também nos anseios mais profundos e mais verdadeiros da natureza humana. Devemos saber redescobri-los e atualizá-los. O documento de Aparecida lembra-os com insistência:
a) Participar da vida trinitária através do seguimento a Jesus de Nazaré (DA 129, 131).
b) Fazer discípulos de Jesus todos os povos (DA 364). Fazer de cada cristão um discípulo missionário (DA 362).
c) Proclamar o Evangelho de Jesus Cristo e, n´Ele, a boa nova da dignidade humana, da vida, da família, do trabalho, da ciência e da solidariedade com a criação (DA 103).
d) Anunciar o Evangelho do Reino a todas as nações (DA 144).
Isso significa trabalhar pela justiça social (DA 384), pela dignidade humana (DA 387). É fazer decididamente a opção preferencial pelos pobres e excluídos (DA 391). É compromisso pela promoção humana integral (DA 399-405), pela globalização da solidariedade e justiça internacional (DA 406). É promover uma valiosa ação renovadora das paróquias e das dioceses, para que sejam missionárias, e se transformem em uma rede de pequenas comunidades eclesiais (DA 170, 172, 173). Que sejam “comunidades de discípulos missionários ao redor de Jesus Cristo, Mestre e Pastor” (DA 368). O modelo referencial está nas primeiras comunidades cristãs (DA 369).

Os sujeitos da missão.
São todos os batizados. De fato, ser batizado é ser cristão e ser cristão significa tornar-se discípulo de Jesus Cristo: “Todo discípulo é missionário” (DA 144). O ser missionário faz parte da natureza do ser cristão: “Discipulado e missão são como as duas faces da mesma moeda” (DA 146). Não dá pra ser discípulo sem ser missionário e vice-versa. O discipulado e a missão são a marca registrada do documento de Aparecida.

Os destinatários da missão.
Todos os povos, desde as pessoas que moram perto até os que vivem nos países mais distantes: “A missão do anúncio da Boa Nova de Jesus Cristo tem destinação universal” (DA 380). A questão não é só geográfica, a missão “quer atingir todos os campos sócio-culturais, sobretudo os corações” (DA 375). “A renovação missionária das paróquias está exigindo de nós imaginação e criatividade para chegar às multidões que desejam o Evangelho de Jesus Cristo. Particularmente no mundo urbano” (DA 173). Para isso é preciso que haja “discípulos missionários sem fronteiras, dispostos a ir ‘à outra margem’” (DA 376). “Somos Igrejas pobres, mas ‘devemos dar a partir de nossa pobreza e a partir da alegria de nossa fé”’(DA 379, citando Puebla).

Pe. Luis Mosconi

IMPORTÂNCIA DAS VISITAS
- Jesus visitava o povo
- Suas visitas eram marcadas pela situação concreta das pessoas
- Eram orientadas pelo sonho da vida plena...

A importância de viver bem a SEMANA MISSIONÁRIA
* Importância dos GESTOS
* Importância dos SÍMBOLOS
* O cuidado com a LITURGIA, as CELEBRAÇÕES...
* O Sacramento da CONFISSÃO
* O Sacramento da EUCARISTIA
* O Serviço do ACONSELHAMENTO

COMO DEVEM ACONTECER AS VISITAS MISSIONÁRIAS
A visita é uma questão de amor. Quem ama de verdade toma a iniciativa missionária e vai. Vai visitar e partilhar a alegria de sua fé. Vai viver a vida de comunhão, de fraternidade numa comunidade de irmãos.
Visitar as famílias é continuar o projeto de Deus. É colocar o humano em contato com o divino e vice-versa, vivendo a relação de comunhão à imagem da Trindade Santa.
A visita é sempre uma oportunidade de escutar o que os outros têm a dizer como forma de construir a verdadeira partilha (cf. Lc 24,13-33).
A visita é sempre um ir à casa dos irmãos e irmãs em nome de Deus (cf. Mt 26,17-19) com amor, carinho e afeto. É buscar juntos uma maneira nova de ser, viver e conviver. São Paulo, pela visita de Ananias, recupera a vista e descobre um novo objetivo em sua vida (cf. At 9,10-19).
As visitas às famílias serão realizadas com maior sucesso se forem precedidas de alguns encontros com os visitadores e com eles forem trabalhados os aspectos que as envolvem. Mas como todo o projeto das Santas Missões Populares, as visitas não poderão ser reduzidas à mera técnica. Faz-se necessário dar aos visitadores uma forte motivação bíblico-teológica. Em outras palavras, é preciso refletir com eles a espiritualidade que envolve o fato de adentrar a casa de alguém para levar-lhe a paz de Jesus. Conforme a comunidade, as visitas poderão ser precedidas, por exemplo, de um retiro espiritual. Antes da missão, a oração!

OBJETIVO DAS VISITAS
- Sondar, investigar os sinais do Espírito presentes na realidade a ser visitada;
- Criar condições para que as pessoas se manifestem, revelando suas vidas e, assim, promover os valores que estão nas pessoas;
- Valorizar a cultura dos diferentes grupos detectados nas visitas;
- Viver, na doação de si mesmo e na gratuidade evangélica, o autêntico espírito missionário;
- Conhecer a realidade das famílias e instituições;
- Ouvir as necessidades e esperanças das pessoas;
- Levar o Evangelho, com destaque ao serviço e à prática da misericórdia;
- Colocar a serviço das pessoas o que a comunidade tem para oferecer;
- Criar laços de amizade, canal de futuros engajamentos evangelizadores;
- Criar clima de união entre os moradores de uma rua, prédio, quadra, vila;
- Lançar as sementes de futuros grupos de reflexão, círculos bíblicos;
- Descobrir novas lideranças, despertar vocações.

QUEM DEVE FAZER AS VISITAS MISSIONÁRIAS?
Todas as pessoas (idosos, adultos, jovens e crianças) motivadas e preparadas para este ministério das visitas missionárias, mesmo que já atuem em outras pastorais ou movimentos e queiram ampliar sua ação;
Os agentes de pastoral, inclusive os padres, religiosos e religiosas que se preparam para esse ministério.

QUALIDADES ESSENCIAIS DOS VISITADORES
- Ser uma pessoa equilibrada, discreta e simpática.
- Ter uma vida cristã participativa na comunidade.
- Ter espírito de oração e doação.
- Ser pessoa estimada e otimista.
- Ter conhecimento da Doutrina Cristã e da Bíblia.
- Conhecer e amar a Igreja.
- Saber trabalhar em equipe.
- Conhecer os trabalhos e os recursos da diocese, paróquia e comunidade que poderão ser apresentados aos visitados.
- Conhecer os fundamentos bíblicos das visitas.
- Ser discreto e ter capacidade para manter a mais completa discrição sobre o que ficar sabendo nas visita.
- Ter o mínimo de perspicácia para perceber quando está ajudando e quando está se tornando inoportuno.
- Ter o carinho do “Bom Pastor”, sendo acolhedora e compreensiva.
- Saber dialogar e respeitar as diferenças.
- Saber escutar com paciência as críticas e esclarecer os possíveis mal-entendidos.
- Ouvir mais que falar.
- Ser simples e claro.
- Adaptar-se aos horários das pessoas.

POSTURA DOS VISITADORES
Na medida do possível, entrar em todas as casas onde houver acolhimento;
Observar bem o ambiente para saber como agir;
Em caso de situações mais difíceis (doença, fome, conflitos ...), fazer o que estiver ao alcance e tentar envolver também os vizinhos, criando assim uma corrente de solidariedade;
Se encontrar casas fechadas, voltar depois ou deixar o recado com os vizinhos;
Entrar nos bares, lojas, escritórios, bancos... se houver condições, dando uma mensagem ou, pelo menos, abrir o convite para os encontros, orações, celebrações;
Entrar nas casas de pessoas de outras igrejas ou grupos religiosos, se houver condições favoráveis e acolhimento, procurando sempre evitar conflitos desnecessários;
Nunca perder de vista que os missionários/as são mensageiros da paz, da justiça e testemunhas do amor de Jesus;
Criar atitudes de diálogo, de entrosamento, de solidariedade;
Onde for possível, ler um trecho da Bíblia, entoar um canto, fazer uma oração, dar uma bênção...
Se a comunidade julgar conveniente, os visitadores poderão ter alguma identificação: camiseta, cruz, Bíblia. Não se esquecer, porém, que o que mais identifica um visitador cristão é a sua atitude.

O QUE E A QUEM DEVEMOS VISITAR?
A todas as famílias e instituições como escolas, fábricas, sociedades de amigos do bairro, igrejas de outras confissões, hospitais, centros comerciais, mercados...
De modo preferencial, a todos os que passam por momentos difíceis como os doentes, os desempregados, os enlutados, os que vivem solitários, os portadores de câncer, as pessoas que estão na prostituição, os marginalizados, os presos, os sofredores de rua...
As famílias que estão vivendo momentos importantes como espera e o nascimento de um bebê ou celebram bodas, noivados, casa nova...

OUTRAS FORMAS DE VISITAS MISSIONÁRIAS
- Entre as Pastorais e Movimentos e Equipes de Serviços
Dois a dois cada pastoral visitará um grupo na comunidade (Ex. um grupo que tem 12 pessoas, formará 6 duplas, que visitarão grupos diferentes)
- Entre as Comunidades
Uma comunidade poderá visitar a outra
- Entre uma pastoral ou movimento específico visitará famílias
Ex.: A equipe do dízimo poderá visitar algumas famílias dizimistas; duplas de catequistas poderão visitar famílias de catequisandos; ministros da eucaristia e pastoral dos enfermos visitar os enfermos; etc.
Poderão ainda escolher famílias, escolas, entidades, presídios, hospitais, etc.
- Semana Missionária – 21 a 28 de outubro
- Escolher a área visitada e juntos, todos os missionários e missionárias, sairão dois a dois e visitarão casa por casa na quadra pré estabelecida (mutirão missionário)

ORGANIZANDO A SEMANA

I – ANTES
Convocar uma reunião com as lideranças – CCP/CPP
Formar uma Equipe Paroquial para pensar – organizar a Semana Missionária
Convocar os missionários e as missionárias
Marcar e organizar um encontro preparatório de formação para os/as missionários/as
Mapear o território onde serão realizadas as missões (visitas)
A comunidade poderá preparar um folder, cartão, cartaz, um sinal sensível, contendo: o endereço da comunidade e os horários de celebrações e outras funções comunitárias; uma relação de programas católicos nas rádios e TVs; uma relação de revistas e jornais católicos; oração pelas famílias;
- se a família manifestar-se favorável, os visitadores poderão benzer a casa e as pessoas, deixando uma lembrança.
Planejar e organizar a Celebração de Envio
Definir (por afinidade, sorteio) as duplas missionárias
Esclarecer sobre o papel e a função/objetivo das visitas (o que deve fazer durante a visita)
Cada Pastoral, Movimento ou Equipe de Serviço durante o período da Semana Missionária deverão adaptar suas atividades visando a integração e a participação de seus membros nesta missão. Será uma semana de olhar para fora das salas, salões e igrejas, ir ao encontro das pessoas, das famílias.
Priorizar locais onde se visita pouco: hospitais, asilos, creches, presídios
Procurar saber se naquela reunião (quadra próxima) tem Pequenas Comunidade Cristãs que fazem encontros nas casas, quem é o (a) animador (a).

II – DURANTE
Durante a semana missionária, nenhuma atividade paralela poderá acontecer na paróquia. As pastorais e movimentos não deveriam se reunir na igreja, salas, salões. Todos deverão estar empenhados nesta missão.
Sugestão para visita e bênção das casas
Cada missionário/a organize-se conforme a situação e costume do lugar. Sempre o ideal é ser no mesmo horário dos demais missionários. Mas nada impeça que aconteça durante a semana. É bom que todos se encontrarem num local próprio, central, faça uma oração juntos depois saem em missão – valorize a comunhão e a unidade.
Obs.: Anotar as dúvidas ou situações que mereça ser levado a instâncias superiores;
Convidar para participar da Comunidade ou caso tenha uma Celebração de Encerramento
O importante são as atitudes. O esquema pode ser o seguinte:
Saudação
Partilha da vida
Clima de oração
Leitura da Palavra de Deus
Oração
Bênção da casa.

Ao ser recebido na porta (portão), identificar-se e dizer em poucas palavras, e com bondade, o sentido da visita.

1- Se convidados a entrar, saudar os que estão na casa, um por um. Procurar gravar o nome das pessoas. Criar um clima espontâneo, aberto. Ter postura humilde, de respeito e atenção.

2- Recordação da vida com partilha de notícias pessoais, familiares, locais, nacionais, mundiais, conforme o interesse. Falar do trabalho missionário que estão fazendo; do por que e dos objetivos. Saber escutar, valorizar opiniões diferentes, visando sempre à construção de relações fraternas e transformadoras.

3- Quando possível, criar um clima de oração. Mostrar a beleza da oração e da bênção das casas. É a visita de Deus ao seu povo querido.

4- Pode-se orar da seguinte maneira: “Em nome do Pai... A graça e a Paz da Trindade Santa estejam com os que moram nesta casa”.

5- Momento de silêncio e pequena oração:
“Ó Deus, Pai de todos nós, aqui estamos na casa de .......
Que a nossa visita seja um sinal da Vossa presença.
Ajudai-nos a ter um coração aberto, para sentir e ouvir vossa santa vontade.
Por Cristo Nosso Senhor. Amém”.

6- Leitura de algum texto do Evangelho, conforme o evangelho do ano litúrgico (Mateus) ou as circunstâncias (por exemplo, lembrar alguma visita de Jesus:
Lc 19,1-10; Lc 10,38-42; Mc 1,29-31; Mt 9,9-13; Jo 3,1-8).
Pequeno comentário partilhado:
O que está nos dizendo esse texto?
Quais as luzes e apelos?

7- Oração espontânea.

8- Oração da bênção. Estender as mãos sobre os que moram na casa.
Oremos
Pai santo, abençoai os que moram nesta casa e os que aqui chegarem.
Acompanhai-os quando saem de casa; que eles voltam guiados pela vossa mão.
Que esta casa seja acolhedora, aberta e aconchegante.
Que a vossa bênção traga paz, vida, saúde e perdão aos seus moradores.
Que reine e cresça o amor entre nós, e que um dia cheguemos todos à morada eterna. Por Cristo Nosso Senhor. Amém.

9- Asperge água benta nos cômodos da casa.

10- Pai-Nosso. Abraços. Pode-se fazer algum convite: Fazer parte de um grupo de pequenas comunidades na quadra onde mora, começando já pela Novena de Natal, convidando para o encerramento.


Sugestões de bênçãos

Benção da água
Senhor, nosso Deus, dignai – vos abençoar esta água, criatura vossa, que será aspergida sobre nós, para que seja um sinal da vossa graça, recordando a água do batismo. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém!

Benção da casa (I)
Senhor Jesus Cristo, fazei entrar em nossa casa a felicidade sem fim, a alegria serena, a Caridade benfazeja, a saúde duradoura e o amor que santifica.
Retirem – se todos os males e que a paz reine em nossos corações. Desapareça de nossa casa a discórdia, os ciúmes e a falta de amor.
Manifestai, Senhor, o poder de vosso nome e abençoai esta casa. Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. Amém! (aspergir a casa com água benta).

Benção de casa (II)
Bendito sejais, Deus, nosso Pai, por esta casa que concedeis para habitação desta família. Que a vossa benção permaneça sobre ela e que o vosso Espírito Santo penetre os corações e as vidas de seus moradores, fazendo – os arder em amor por vós e pelo próximo. Que todas as pessoas, que por aqui passarem, encontrem o acolhimento da bondade, do amor e da paz que vem de vós. Nós vo-lo pedimos por Jesus Cristo, vosso Filho e nosso irmão, na unidade do Espírito Santo. Amém! (aspergir a casa com água benta).

Benção de pessoa enferma
Senhor nosso Deus, que enviastes o vosso Filho ao mundo para carregar as nossas enfermidades e levar sobre si as nossas dores, nós vos suplicamos por estes vossos filhos enfermos, para que, com a paciência fortalecida e a esperança renovada, superem a doença por vossa benção e voltem a gozar saúde por vossa ajuda. Por Cristo, nosso Senhor. Amém!

Benção de criança enferma
Pai das misericórdias e Deus de toda consolação, que vos dignais velar com piedade pelas vossas criaturas e dais a todos saúde de corpo e de alma, livrai da enfermidade estas crianças, a fim de que, por todos os dias da vida, crescendo em graça e sabedoria diante de vós e dos homens, vos sirvam em justiça e santidade e rendam graças à vossa misericórdia. Por Cristo, nosso Senhor. Amém!

Benção de pessoa idosa
Senhor Deus de amor, que transmitistes a estes vossos filhos longa vida, dignai-vos comunicar – lhes vossa benção. Que eles vos sintam sempre a seu lado. Olhando para o passado, alegrem – se com vossa misericórdia, e vendo o futuro, perseverem na santa esperança. Por Cristo, nosso Senhor. Amém!

Benção da família
Ó Deus, criador e misericordioso salvador do vosso povo, vós quisestes fazer da família, constituída pela aliança nupcial, o sacramento de Cristo e da Igreja; derramai copiosa benção sobre esta família, reunida em vosso nome, a fim de que os que vivem num só amor possam, com fervor e constância na oração, ajudar-se uns aos outros em todas as necessidades da vida e mostrar sua fé pela palavra e pelo exemplo. Por Cristo, nosso Senhor. Amém!

Benção geral
“O Senhor nos abençoe. Encha nossos pés de danças nossos braços de força. Cumule nossos corações de ternura e nossos olhos de alegria. Povoe nossos ouvidos de música e nosso nariz de perfume. Inunde nossa boca de júbilo e nossa alma de prazer. Conceda-nos os dons do deserto: silêncio, água pura e confiança. Infunda, sem cessar em nós nova energia para dar rosto à esperança. O Senhor nos abençoe”.

III – DEPOIS
Avaliação e partilha da pós-visita
Necessidades manifestas pelas pessoas visitadas;
Expectativas das pessoas visitadas em relação ao bairro, à comunidade e à religião;
Partilhar em grupo ou em comunidade as experiências das visitas, sem nunca entrar em detalhes sobre a vida dos visitados, dando atenção aos seguintes pontos:
- Dados positivos percebidos;
- O que deu certo e o que não foi tão bom;
- O que se pode fazer para melhorar.
- Encaminhar para soluções de algumas situações encontradas durante as visitas

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